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Quarta - 02 de Junho de 2010 às 08:34
Por: Romilson Dourado

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 Fernando Ordakowski

Wilson Santos abriu mão de quase 3 anos de mandato como prefeito de Cuiabá e, às vésperas das convenções, cola em José Serra, sua maior esperança para tentar reverter desvantagem para o peemedebista Silval Barbosa


Wilson Santos decidiu fazer uma pré-campanha mais "colada" na do presidenciável José Serra, na esperança de superar a desvantagem para Silval Barbosa nas pesquisas de intenção de voto. Enquanto o peemedebista tem Dilma Rousseff como aliada e com a qual fará uma campanha casada, Wilson conta com Serra, que foi o mais votado em Mato Grosso em 2002, quando disputou e perdeu a Presidência para Lula. Serra empata hoje com Dilma em âmbito nacional mas, no Estado, leva vantagem sobre a petista. É pensando no eleitorado de Serra que Wilson tenta pegar carona.

O ex-prefeito de Cuiabá era o líder absoluto nas intenções de voto até o ano passado e hoje, às vésperas do início das convenções, aparece em segundo lugar. Perde para o governador Silval, que passou a comandar o Estado há dois meses, e ganha do empresário Mauro Mendes, pré-candidato ao Paiaguás pelo PSB. O tucano deu demonstração de sintonia com Serra no encontro do último sábado, em Cuiabá, com a presença no ato do ex-governador de São Paulo. Serra até gravou mensagem com rasgados elogios ao ex-prefeito e que será exibida no horário eleitoral. Num discurso combinado, Wilson apresentou ao pré-candidato ao Planalto propostas para serem inseridas no plano de governo. Se empolgou tanto com isso que não apresentou as suas como pré-candidato a governador. Preferiu postergá-las para o dia das convenções.

Wilson deixou quase três anos de mandato de prefeito para tentar o governo. O fato de estar patinando nas pesquisas preocupa o tucanato e outros partidos aliados, como o DEM e o PTB. O grupo se uniu contra Silval e a chamada turma da botina, capitaneada pelo ex-governador Blairo Maggi, pré-candidato a senador. Nos bastidores, avalia que precisa melhorar nas intenções de voto neste mês para animar a militância. O temor de ocorrer efeito contrário é tanto que o DEM dos irmãos Júlio e Jayme Campos posterga definição do nome a ser indicado para vice. Está esperando reação positiva do pré-candidato do PSDB. Se isso não acontecer por agora, o partido não fará mais questão de indicar o companheiro de chapa. Ademais, existem rusgas do passado, pelo fato de Wilson e os Campos terem sido adversários por muitos anos. Isso é mais um obstáculo para se "costurar" a unidade e ver consolidada uma chapa majoritária PSDB-DEM.





Fonte: RD News

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