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MT Eleições 2014
Segunda - 31 de Maio de 2010 às 12:34
Por: Patrícia Sanches

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O presidente da Câmara de Cuiabá Deucimar Silva (PP) acredita que a Operação Jurupari trará resultados positivos no número de votos do presidente da Assembleia, deputado José Riva (PP), e que ele vai ter uma votação superior a de 2006, quando obteve 82.799 votos. “Acredito que ele vai passar dos 100 mil votos. Tem viajado muito e vejo que possui uma boa assessoria. A cada eleição que passa ele tem mais votos e não acredito que seja diferente desta vez”, avaliou Deucimar, que é pré-candidato a uma das 24 vagas na Assembleia Legislativa. A mulher do presidente da Assembleia, Janete Riva, foi uma das 91 pessoas presas pela PF durante a Operação Jurupari. Todos são acusados de praticar crimes ambientais no Estado, responsáveis por prejuízos de pelo menos R$ 900 milhões. Ela jura inocência e sua defesa, assim como a dos outros envolvidos, tenta anular todo o processo.

Ainda num tom premonitório, Deucimar afirma que o deputado federal Pedro Henry (PP) será o mais bem votado entre os que disputam uma vaga na Câmara Federal. A expectativa, segundo o presidente da Câmara, é que pelo menos seis deputados estaduais progressistas sejam eleitos em outubro e que a sigla emplaque três federais. O PP ainda não definiu data para a realização da convenção que definirá qual pré-candidato ao governo vai receber o apoio da sigla. Progressistas estão discutindo se apoiam o governador Silval Barbosa (PMDB) ou o ex-prefeito cuiabano Wilson Santos (PSDB).

Já uma coligação com Mauro Mendes (PSB) está praticamente descartada porque Riva, Henry e outros membros do PP “batem duro” no pré-candidato ao Senado Pedro Taques (PDT), que integra o grupo de sustentação do empresário. Muitos apostam que o PP vai permanecer na base de sustentação de Silval e o apoiar na busca pela reeleição. Por outro lado, Riva não esconde a proximidade com o senador Jayme Campos (DEM), que integra a coligação pró-Wilson. “Somente nas convenções vamos definir com quem o PP vai caminhar”, enfatiza Deucimar. Numa hipótese da sigla liberar as lideranças para apoiar o candidato que achar melhor, Deucimar desconversa e se limita a dizer que vai "ouvir o coração".





Fonte: RD News

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