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Copa do Mundo 2010
Segunda - 31 de Maio de 2010 às 07:19

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AFP
Parreira sofre pressão da torcida para não comandar primeiro anfitrião eliminado na 1ª fase de um Mundial
Parreira sofre pressão da torcida para não comandar primeiro anfitrião eliminado na 1ª fase de um Mundial

As especulações recentes de que Carlos Alberto Parreira poderia até renovar o seu contrato com a seleção da África do Sul não devem se confirmar. Nesta segunda-feira, o técnico deu fortes indícios de que realmente deve se desligar da equipe ao final da Copa do Mundo de 2010.

Conforme avalia o jornal local Sunday Times nesta segunda, Parreira foi chamado pela Federação Sul-Africana de Futebol (Safa) em novembro passado para "salvar" um time após "desastrosos 17 meses" passados com Joel Santana.

Em termos de resultados, o campeão do mundo de 1994 faz bem o trabalho, com cinco vitórias e cinco empates desde que reassumiu o cargo. Antes, Joel vinha sendo massacrado pela imprensa devido a uma série de oito derrotas em nove partidas.

Apesar do bom momento, Parreira não pretende permanecer na África do Sul depois do Mundial e até já rejeitou propostas de renovar até 2012, seja como técnico ou dirigente. Assim, ele admitiu que sente "muita falta" de sua família, especialmente de seus filhos e netos, que vivem no Brasil - praticamente o mesmo motivo que o levou a deixar o país africano em abril de 2008.

Ele lembrou ainda que a de 2010 será sua sexta Copa do Mundo como treinador e que já fez o suficiente para "merecer um descanso". Tirando o título em 1994, o brasileiro não obteve resultados espetaculares - caiu na primeira fase em 1982, 1990 e 1998 respectivamente com Kuwait, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita e nas quartas de final em 2006, de novo à frente da Seleção.

De qualquer forma, Parreira pretende manter a série de bons resultados dos sul-africanos até o Mundial, querendo voltar a seu a país natal com a moral em alta.

Afirmando que ainda não pensa no futuro, ele tem como "primeira prioridade" levar a equipe da casa pelo menos à segunda fase da competição, o que evitaria uma eliminação na primeira fase que jamais ocorreu entre os anfitriões na história das Copas.

Otimista, o técnico completou apontando que, uma vez que o recorde negativo seja descartado, "tudo pode acontecer no mata-mata".





Fonte: Terra

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