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Pré-candidato ao Palácio Paiaguás, empresário Mauro Mendes (PSB) deve ser vetado no PP após indicativo apresentado pelo deputado federal Pedro Henry em que solicita "distância" do socialista
Em indicativo, Henry pede que PP não caminhe com Mendes este ano
O deputado federal licenciado Pedro Henry afirmou que vai apresentar à direção estadual do PP um indicativo solicitando que o partido não abra espaço para articulações políticas com o empresário e pré-candidato ao governo Mauro Mendes (PSB). Automaticamente, se a solicitação for aceita, atingirá também os partidos que fecharam apoio ao socialista e que compõem o movimento chamado “Mato Grosso Muito Mais”. São eles: PDT, PPS, PV, PRTB, além do PSB.
Henry está na bronca com o ex-procurador da República e pré-candidato a senador Pedro Taques a quem acusa de compor uma quadrilha de psicopatas que tentam derrubar políticos sem razões coerentes. A briga respingou em Mendes principalmente pelo fato do empresário ter saído em defesa de Taques. O pedetista e o socialista também visitam o interior de “braços dados” em caravana. Mendes parece tentar amenizar o debate. Enquanto Henry concedia entrevista ao RDNews, o pré-candidato ao Paiaguás tentava falar ao telefone com ele, que prometeu retornar a ligação.
O parlamentar espera contar com o apoio do presidente regional do PP, deputado federal Chico Daltro, o que não deve ser difícil devido à ligação dos dois parlamentares. Como suplente, Daltro assumiu a cadeira com a licença de Henry. Ambos se apoiam na corrida eleitoral, já que disputarão a reeleição. O progressista também conta com o fato de ser o 5º vice-presidente da executiva nacional do PP. Considera que sua palavra terá força e que o julgamento que faz de Taques é o mesmo dos colegas de partido. “Vou apresentar o indicativo a todos da executiva. Tenho certeza que eles não serão contrários”, destacou.
O PP não possui um candidato a governador e ainda não definiu quem vai apoiar nas majoritárias. Segundo Henry, o PP estava aberto a conversar com todos, mas a agora, como consequência da “briga” com Taques, os progressistas podem fechar as portas e janelas ao grupo do socialista. Henry admitiu simpatia pelo nome de Silval. “Eu realmente tenho uma simpatia pelo grupo que está no poder, isso é fato, mas não há nada fechado. Nós temos outras prioridades”, destacou o parlamentar. Para Henry, o PP não deve participar de uma chapa que em que não ganhe a vaga de candidato a vice governador. “Se o PP não participar de uma chapa em que indique o vice, não participará na majoritária”, revelou.
Embora tenha reforçado que é uma impressão particular, Henry confirma as conversas de batidores, de que o PP supervaloriza o passe para alcançar um espaço maior junto ao governo, caso o grupo que escolha seja eleito.
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