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Politica Brasil
Quinta - 27 de Maio de 2010 às 02:10

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Quase um ano após crise dos atos secretos, gastos crescem no Senado
Quase um ano após crise dos atos secretos, gastos crescem no Senado
Quase um ano depois da crise dos atos secretos e dos funcionários fantasmas, a reforma administrativa ainda não saiu do papel. O Senado continua cheio de terceirizados: são mais de 3 mil, quase o número de concursados. A redução de 30% não aconteceu.

“Passada toda aquela agudeza da crise do Senado, esse assunto foi enterrado”, diz o senador José Neri, (PSOL-PA).

A redução de 30% não aconteceu. “Ela não pode ser feita em 30 ou 60 dias”, comenta o senador Heráclito Fortes (DEM-PI). Só que já se vão oito meses. “Nós temos uma meta a atingir e ela será atingida”, completa.

Os gastos com as empresas terceirizadas também subiram. De quase R$ 32 milhões para perto de R$ 38 milhões: 18,6% a mais este ano, comparado com o primeiro quadrimestre do ano passado. O dinheiro foi parar no caixa de 16 empresas que tinham contratos sob suspeita. Auditores haviam recomendado novas licitações.

O Senado justificou que os contratos foram prorrogados porque houve atrasos nas licitações, e que os preços foram reajustados por conta do aumento salarial dos trabalhadores das empresas terceirizadas. 

A reforma administrativa que não saiu do papel vai ter um novo projeto, ao custo de mais R$ 250 mil. O que se discute, por enquanto, é o aumento salarial de 30%, em média, para os funcionários concursados. Alguns senadores não concordam.
“Se dependesse de mim, a gente não votava planos de salários, deixava para mais adiante, e vamos entrar na reforma administrativa”, diz o senador Pedro Simon (PMDB-RS).






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