O documento foi apresentado nesta terça-feira à Comissão de Ética da Câmara do Distrito Federal. O relatório será analisado na próxima quinta-feira. Se o documento foi aprovado, a cassação de Eurides será votada pelo plenário da Câmara.
Para a relatora, há indícios de formação de quadrilha, crime de natureza continuada e recebimento de recursos ilícitos.
Na semana passada, a 3ª Turma Cível do TJ-DF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal) negou pedido da deputada para voltar ao cargo. Ela foi afastada para que ela não use o cargo para se livrar das investigações.
Eurides Brito é acusada de ter recebido propina do delator do esquema, Durval Barbosa.
Em nota divulgada após o afastamento, Eurides Brito disse que foi "surpreendida" pelo afastamento. "É no mínimo estranho que uma decisão de tal importância, seja proferida em caráter liminar, após o término do expediente forense. Ou seja, inviabilizando qualquer defesa de imediato", afirmou.
Quem assumiu o cargo foi o médico Roberto Lucena (PR). Ele é irmão do empresário Gilberto Lucena, acusado de ter abastecido o mensalão do DEM com propinas para políticos.
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