As duas siglas, que já apoiam a petista Dilma Rousseff para a Presidência, bateram o martelo em favor de Tarso uma semana após o deputado Beto Albuquerque (PSB) anunciar sua desistência de disputar o governo.
O PSB deverá indicar o ex-deputado estadual Beto Grill para a vice de Tarso. A recomposição da frente de partidos de esquerda dará a Tarso um minuto e meio a mais de tempo de TV e rádio.
Parceiros tradicionais da política gaúcha, as três siglas haviam se distanciado nas últimas disputas após PSB e PC do B reclamarem da hegemonia petista em coligações e administrações.
Ao celebrar a aliança, Tarso disse em discurso que não haverá "nenhum tipo de política de grande potência de um partido para outro".
Segundo ele, o PT não terá necessariamente a cabeça de chapa em eleições futuras. Em 2008, PC do B e PSB se aliaram para tentar eleger a comunista Manuela D"Ávila prefeita de Porto Alegre.
Como o principal antagonista de Tarso, José Fogaça (PMDB), é membro de um partido da base lulista, o petista evitou dizer se a presença de Lula a seu lado é fundamental para vencer a eleição no Rio Grande do Sul.
"Já tenho a imagem colada na Lula, fui ministro sete anos e meio. O presidente tem que ficar liberado para ver qual é a melhor estratégia para a sua movimentação nacional", disse Tarso.
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