Cotado como um dos nomes fortes da oposição para o governo do Estado nas eleições do ano que vem, o senador Pedro Taques (PDT) evita falar sobre as articulações em relação ao seu futuro político, argumentando que ainda não é o momento de discutir o pleito. Ele afirmou, em entrevista ao Só Notícias, que "a eleição de 2014 nós vamos deixar para 2014. É natural que um senador, no meio do mandato, tenha o nome lembrado para ser candidato nas próximas eleições. Mas vejo que isso tem que ser deixado para frente, não agora, neste momento".
O senador se referiu às recentes declarações que deu durante reunião no Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), "a respeito de fazer reflexões de não ser candidato a mais absolutamente nada porque eu entendo que política não é profissão, é missão". Ele afirmou não saber qual "foi a repercussão disso, o que afirmei no CRM é o seguinte: todo político deve fazer uma reflexão neste momento histórico, como todo cidadão, para dizer, pensar se está fazendo corretamente. Saber o que ele como político está trazendo de retorno para a sociedade ou está dando prejuízo. Reflexão temos que fazer com humildade, todos os dias".
Apesar do futuro de Taques estar incerto, siglas também de oposição se articulam, como o PSDB, que não descarta apoio mas prima por uma candidatura própria. O presidente estadual, deputado federal Nilson Leitão, inclusive, colocou seu nome a disposição e já sinalizou que o partido não vai esperar uma definição dos pedetistas. "O senador é um nome que foi colocado pelo seu partido. Ele tem uma certa simpatia por ter o mesmo objetivo nosso, ser oposição ao governo que está aí, o que nos une é ser oposição. Nós não ficaremos nessa dependência, construiremos nosso caminho para se encontrar lá na frente", destacou anteriormente. " O PSDB não vai ficar amarrado, agarrado, ou pelo menos na dependência do nome de um outro partido", acrescentou.
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