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Politica Brasil
Terça - 18 de Maio de 2010 às 17:06

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Ao anunciar nesta terça-feira o cronograma de obras do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) aos prefeitos que participam da 13ª Marcha em Defesa dos Municípios, o ministro Marcio Fortes (Cidades) negou que a nova versão do programa beneficie a pré-candidatura de Dilma Rousseff (PT) ao Palácio do Planalto.

Fortes disse que o PAC "não vê cor partidária" porque o programa atinge prefeituras ocupadas por todos os partidos.

O ministro negou que a marcha, que reúne cerca de 4.000 prefeitos em Brasília, tenha caráter eleitoreiro em favor da presidenciável petista --já que ministros do governo Lula apresentam programas do governo elaborados na gestão de Dilma na Casa Civil. "Isso aqui não é evento eleitoral, é técnico. Se não, vinha gente só da situação ou só da oposição, mas está todo mundo misturado", afirmou.

O ministro disse que, apesar das obras do PAC 2 só estarem previstas para ter início em 2011, a oposição não pode acusar o governo de uso eleitoral do programa. "A oposição diz que o PAC não existe, mas eu sou sempre convidado pelo meu amigo, governador de Minas Antônio Anastasia [PSDB], a inaugurar obras do PAC", alfinetou.

Fortes disse que o PAC 2 representa a "continuidade" das obras para o próximo presidente que assumir o comando do país.

A gestora do PAC no governo, Miriam Belchior, apresentou o cronograma previsto para o PAC 2 aos prefeitos. A secretária fez uma série de comparações entre a gestão Lula e a do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em defesa do programa. Segundo a secretária, a primeira versão do PAC retomou o "planejamento estratégico do país que estava abandonado".

Aliança

Fortes defendeu a aliança nacional do PP com o PT, embora o partido discuta a possibilidade de apoiar José Serra (PSDB) na corrida presidencial ou mesmo manter-se neutro na disputa. "O partido está levantando as posições de todos os diretórios. É um momento de sonhos, promessas, de pagar pra ver. A decisão virá da executiva, mas o meu voto é em favor da ex-ministra Dilma."






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