Ainda na Alemanha, Grafite acompanhou a convocação junto da família. Logo após o anúncio, ele se abraçou à esposa e, chorando, rezou para agradecer a Deus. Depois, comentou o ponto mais alto de sua carreira.
- Sem dúvida nenhuma é a maior emoção da minha vida. Defender o Brasil em uma Copa do Mundo é o sonho de qualquer criança e isso hoje se realizou para mim. Incrível - vibrou Grafite, que antes da era Dunga foi chamado para um amistoso contra a Guatemala pelo então técnico Carlos Alberto Parreira.
O atacante dedicou a sua convocação a todos os seus familiares e amigos que estiveram ao seu lado durante toda sua carreira.
- Tenho que agradecer a minha esposa, minhas filhas, meus irmãos e minha mãe. Mas dedico especialmente ao meu pai, que faleceu há um ano e meio. Sei que ele está muito feliz lá em cima - disse o atacante.
Jogador de 29 anos, Edinaldo Batista Libânio, o Grafite, começou a aparecer no cenário futebolístico brasileiro em 2001, quando defendia o Santa Cruz. Depois de passagens pelo Grêmio e pelo futebol sul-coreano, brilhou no Goiás em 2003, sob o comando do técnico Cuca. No ano seguinte, foi levado pelo treinador para o São Paulo, onde fez grande sucesso. Foi campeão mundial em 2005.
Vendido em 2006 para o Le Mans, da França, o atacante fez boa temporada e passou ao Wolfsburg, da Alemanha. Na temporada passada, foi artilheiro do Campeonato Alemão (28 gols) e levou seu time ao primeiro título de sua história.
Na recém-encerrada temporada alemã, Grafite e o Wolfsburg tiveram atuações apenas razoáveis. O time terminou em oitavo lugar e o atacante marcou 11 gols.
- Seleção brasileira não é brincadeira. É a coisa mais séria da carreira de um jogador de futebol. Agora é trabalhar, trabalhar e trabalhar - finalizou Grafite.
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