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Economia
Domingo - 04 de Agosto de 2013 às 02:27

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A OSX, empresa de construção e serviços navais de Eike Batista, negocia a devolução de até metade do terreno que hoje ocupa no porto do Açu, segundo apurou a Folha com fontes que participam da operação.


 
O porto pertence a outra empresa de Eike, a LLX, e estende-se por 90 quilômetros quadrados no litoral norte fluminense. A OSX tem 3,2 quilômetros quadrados do terreno e paga aluguel por isso.


 
A devolução de parte da área é o primeiro passo do plano para sanear as contas da companhia. Ao reduzir o espaço ocupado, a empresa pretende economizar até R$ 100 milhões com aluguel por ano. O valor exato a ser poupado dependerá do acordo final sobre o tamanho da área que será devolvida.

 
 
A LLX perderá receita, mas poderá arrendar o espaço, localizado em área considerada nobre do terreno, de frente para o mar, a outra empresa.



 
Trata-se de um paliativo para a OSX. O problema financeiro de Eike com a empresa só deve começar a ser resolvido com a venda em massa das plataformas de exploração da companhia, avaliam executivos do grupo.

 
 
A OSX, que possui um estaleiro e bases de afretamento e operação de navios e plataformas, está no centro crise que se abateu sobre os negócios de Eike, juntamente com a OGX, de petróleo.



 
Ela foi criada para atender à demanda da petroleira por unidades de exploração. Com a desistência da OGX de manter investimentos em quatro de seus campos, a OSX não só teve encomendas canceladas, mas ficou com duas plataformas já prontas ociosas.



 
Os executivos de Eike empenham-se em passá-las para frente. Na semana passada, partiram numa viagem de negócios no exterior, o chamado "road-show".





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