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MT Eleições 2014
Terça - 11 de Maio de 2010 às 09:59
Por: Patrícia Sanches

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O deputado federal Carlos Abicalil e a senadora Serys Marly vão ficar frente a frente pela primeira vez no próximo dia 23, quando membros do PT se reúnem para debater qual será a melhor coligação para o partid e se vão aderir à chapa proporcional (a federal e estadual) e até a suplência de Abicalil ao Senado. "Já podemos iniciar os debates sobre a suplência ao Senado. Se será alguém do PT ou se é possível abrir espaço para outra sigla", pontua Abicalil. Após uma dura disputa interna, que culminou num racha sem precedentes, Abicalil foi escolhido como pré-candidato do PT ao Senado no último dia 18.

Desde então, ele e Serys travam uma verdadeira guerra interna, que extrapolou as "paredes" partidárias e é acompanhada pelos eleitores de Mato Grosso. Serys, que possue grande liderança e alcançou 48% dos votos nas prévias, se articula para que a sigla apoie a pré-candidatura do empresário Mauro Mendes (PSB) ao governo. De quebra deve creditar apoio à pré-candidatura do ex-procurador Pedro Taques. Já Abicalil "bate duro" para que o PT fique com Silval Barbosa (PMDB). Ele quer compor dobradinha com o ex-governador Blairo Maggi (PR) e entende que a aliança PT-PR-PMDB é a com mais musculatura para fortalecer o nome das ex-ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff, pré-candidata à Presidência da República.

Apesar da grande expectativa em torno da reunião, a tendência é que uma definição ocorra mesmo apenas em junho, durante as convenções. Enquanto isso, Abicalil tenta unir o partido, mas esta é uma missão quase impossível. Serys tem dado provas de que vai ser uma espécie de "pedra no sapato" do colega de partido. Na semana passada, por exemplo, sem citar nomes, fez um duro discurso no Senado e contou com o apoio de vários colegas de parlamento. Ela assegura que fará palanque para Dilma e alguns companheiros, mas que não disputará nenhum cargo eletivo.

Proporcionais

As discussões em torno da formação de chapão ou não é cada vez mais intensa. Membros do PR-PT-PMDB já realizaram uma reunião para debater a questão, mas o assunto ainda não foi fechado oficialmente. O PR é o único que já definiu a questão: quer coligar com as outras siglas tanto para federal quanto para estadual. Entende que é uma forma de fortalecer os pré-candidatos dos três partidos. No PMDB, apesar dos esforços, ainda há uma certa resistência. Já no PT o assunto será debatido no próximo dia 23. A tendência é que se confirmada a coligação para o governo, tendo como cabeça de chapa Silval, sejam feitos os chamados "chapões" a federal e estadual. Ocorre que o quociente para as duas vagas é alto e a coligação fortalece os partidos. Para federal, por exemplo, o quociente é de pelo menos 200 mil votos, já para estadual fica em torno de 60 mil. Pela aliança entre os que vão disputar a Câmara Federal está Wellington Fagundes (PR) e Carlos Bezerra (PMDB), que tentam a reeleição, além do deputado estadual e ex-secretário de Educação de Mato Grosso Ságuas Moraes (PT).





Fonte: RD News

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