Alckmin é "cavalo paraguaio", diz líder do governo
"A eleição para a prefeitura da capital em 2008 mostrou isso", afirmou. Na ocasião, Alckmin foi o terceiro colocado na disputa. Foram para o segundo turno Gilberto Kassab (DEM) e Marta Suplicy (PT), vencida pelo então prefeito de SP.
Vaccarezza rebateu as afirmações de que a adesão de Paulo Skaf (PSB) à candidatura do pré-candidato petista ao Palácio dos Bandeirantes, Aloizio Mercadante, levaria a eleição para um eventual segundo turno, dada a dianteira de Alckmin nas pesquisas.
No último levantamento do Datafolha, o tucano aparece com 53%, enquanto Mercadante tem 13%, Celso Russomano (PP), 10%, Fabio Feldmann (PV), 3%, e Ivan Valente (PSOL), 1%. Nesse cenário não haveria candidato do PSB.
O líder do governo disse que o PSB pediu ao PT para que se discutisse com os partidos que já declararam apoio a Mercadante para migrarem para a campanha de Skaf. "O Skaf é o candidato do PSB. Não podemos combatê-lo e não temos como ajudá-lo."
Caso se consolide a existência de mais de um palanque da base aliada em São Paulo, Vaccarezza afirmou que a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, subirá em todos. "Quem estiver apoiando a Dilma, ela vai no palanque. Dilma não rejeitará apoio."
Já a postura do presidente Lula, segundo o petista, será decidida pelo próprio. "Ele e Dilma não vão subir no palanque para pedir votos para o candidato. Vão pedir o apoio para a continuidade do projeto de governo", disse.
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