Atacante disse estar muito cansado, mas se colocou à disposição de Mano Menezes para enfrentar o Atlético-PR
Com dores, Ronaldo não treina, mas vai para o jogo amanhã

Ronaldo não treinou no campo ontem, com os demais companheiros. Com dores musculares, fez recuperação. Mas está confirmado para a estreia do time no Campeonato Brasileiro amanhã, diante do Atlético-PR, no Pacaembu. Depois de boa apresentação diante do Flamengo, Mano Menezes aposta que o Fenômeno vai deslanchar. "Amanhã (hoje) ele vai treinar e está confirmado para o jogo sim, contamos com ele", anunciou o técnico, que deve repetir o time da vitória sobre os cariocas por 2 a 1.

Ronaldo mesmo se colocou à disposição após a batalha do Pacaembu. Disse estar muito cansado, mas que aproveitaria bem o fim de tarde de quinta-feira e a manhã de sexta para estar inteiro. "Quero jogar sempre. O Mano pode contar comigo."

O camisa 9 tem como meta chegar aos 30 gols na temporada e necessita, portando, de 24 no Nacional ? já fez seis no ano. Desta maneira, deve participar dos sete compromissos até a parada para a Copa do Mundo, dia 6 de junho. A meta é arrancar nesse início da competição, chegar à parada na liderança. No período do Mundial, o grupo terá uma semana de folga, depois vai para um retiro, provavelmente em Águas de Lindoia. Amistosos servirão para manter o ritmo.

Novo garçom. Para ajudar na missão do Fenômeno, o Corinthians apresentou ontem seu novo armador: o jovem Bruno César, destaque do Santo André no Paulista, de apenas 21 anos, mas com discurso otimista. "Vou tentar fazer o que não era feito, a bola chegar ao Ronaldo", disse o jogador, radiante por poder jogar ao lado dos ídolos, Ronaldo e Roberto Carlos. "Estou muito feliz por jogar ao lado de craques mundiais", seguiu o jogador, apelidado de Tevez por sua aparência com o argentino, ex-atacante do Corinthians. "Isso é uma brincadeira lá do Santo André, mas não tem nada parecido não, sou bem mais bonito que ele", falou, provocando risos.

Bruno César, com passagens por clubes grandes, como São Paulo (jogou por seis meses), Palmeiras (1 ano) e Grêmio (meia temporada), chegou com a fama de ser o novo Douglas. E não fugiu da responsabilidade. "Meu estilo é parecido. O Douglas chegava bem, mas a função era de servir, como faço."