Líder defende afastamento de Tuma Jr. apenas com processo aberto
No final do mês passado, Romeu Tuma Jr. assumiu o CNCP (Conselho Nacional de Combate à Pirataria), órgão central do governo de combate a produtos contrabandeados. Reportagem publicada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" considerou Li "chefe da máfia chinesa".
Nas gravações em poder da PF, o secretário pede celulares, trata da compra de videogame e até de regularização de chineses que viviam clandestinamente em São Paulo, tema tratado por seu departamento no Ministério da Justiça.
Vaccarezza defendeu a tese de que é preciso tratar as pessoas como inocentes mesmo que pareçam culpados. "A investigação e a denúncia não é atestado de culpa. Se alguém é denunciado ao Ministério Público por ato ilícito, se começa a investigação e não quer dizer que terá processo", disse.
O deputado afirmou ainda que acredita em uma investigação rápida, que poderá mostrar, eventualmente, que a denúncia não é verdadeira.
Um dia antes, o presidente Lula também saiu em defesa de Tuma Junior, dizendo que primeiro era preciso esperar a investigação. "Todo mundo sabe que o delegado Tuma é muito experimentado na polícia brasileira, na polícia de São Paulo. É um homem que tem uma folha de serviços prestada ao país", disse o presidente.
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