Justiça Eleitoral nega pedido do PSDB para multar Instituto Sensus
Pesquisa divulgada no dia 13 de abril apontava empate entre os pré-candidatos José Serra (32,7%) e Dilma Rousseff (32,4%). Segundo o partido, o instituto não esperou um prazo de cinco dias entre o registro da pesquisa e a divulgação dos resultados.
A pesquisa foi registrada inicialmente no dia 5 abril em nome do Sindecrep (sindicato de trabalhadores em concessionárias de rodovias). No entanto, após a Folha ter revelado que a entidade negava a encomenda ao Sensus, houve o registro, no dia 9, de um outro sindicato como autor do registro, o Sintrapav (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Pesada de São Paulo).
O instituto afirmou que houve "erro material" no registro e, por isso, pediu a alteração.
Para o ministro, o erro não afetou as informações mais importantes da pesquisas, que permitem a fiscalização pela Justiça Eleitoral como a metodologia, a amostra e o período da sondagem. Joelson Dias afirmou que a alteração do registro aconteceu antes da divulgação do resultado.
O ministro chegou a autorizar o PSDB a fazer uma fiscalização na sede do Sensus. Depois de ter acesso aos dados, o PSDB anunciou que iria entrar com uma notícia-crime por cinco supostas irregularidades. A Folha verificou que o partido usou dados errados para basear o seu pedido.
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