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Politica Brasil
Sábado - 24 de Abril de 2010 às 15:44

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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, não quis comentar hoje, no Rio, onde participa de encontro da UNE (União Nacional dos Estudantes), as afirmações feitas ontem pelo deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE).

Insatisfeito por ter seu desejo de ser candidato a presidente da República combatido pelo próprio partido, que caminha para apoiar Dilma Rousseff (PT), Ciro chegou a dizer que José Serra (PSDB), seu antigo desafeto, é "mais preparado, mais legítimo, mais capaz" do que a ex-ministra --ainda que ele tenha uma "personalidade autoritária, tenebrosa".

Padilha disse que o governo pretende respeitar o processo de tomada de decisão do PSB, e que aguarda a próxima terça-feira a resposta do partido.

"Torço para que possamos contar com o apoio do PSB a Dilma", afirmou ele.

Sobre as consequências, junto ao eleitorado cearense, da revolta de Ciro, Padilha disse que "o Ceará sempre vai ter atenção especial, pelo peso político do Estado, pelo tamanho do colégio eleitoral e pela forte presença de aliados do presidente Lula".

"Tivemos grandes vitórias no Ceará em 2006 e vamos trabalhar para uma grande vitória em 2010 também. Os cearenses que tiveram um avanço grande do presidente Lula vão querer a continuidade."






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