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Agronegócios
Quinta - 01 de Agosto de 2013 às 21:11

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A produção industrial brasileira registrou alta de 1,9% em junho na comparação com maio, informou nesta quinta-feira (1º) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No acumulado do primeiro semestre, a indústria também cresceu 1,9%.


 
A alta na produção de veículos automotores (14,9%) puxou o resultado positivo da indústria. Os setores de refino de petróleo e produção de álcool (8,7%), máquinas e equipamentos (4,7%), outros equipamentos de transporte (7,3%), borracha e plástico (5,7%), e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (7,1%) também tiveram impacto positivo sobre o resultado.


 
Os principais impactos negativos foram observados em indústrias extrativas (-6,4%), edição, impressão e reprodução de gravações (-10%), metalurgia básica (-3,8%), e farmacêutica (-3,5%).


 
A produção industrial tem sido o calcanhar de Aquiles da economia brasileira, sem conseguir decolar, apesar de dois anos de medidas de estímulo do governo.


 
A fraqueza da produção industrial nos últimos meses chegou a afetar o indicador de atividade do Banco Central, que, em maio, mostrou a maior retração da economia desde 2008.


 
Diante disso, as estimativas sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro vêm sendo reduzidas, seguindo na direção dos 2%.


 
A alta de mais de 10% do dólar ante o real neste ano deve ajudar a tornar os produtos brasileiros mais competitivos no exterior, mas o real mais fraco também elevou o custo da matéria-prima para os produtores locais.


 
Os crescentes sinais de que a demanda está caindo tanto internamente quanto no exterior sugerem que o setor industrial terá problemas para se recuperar da contração de 2,7% do ano passado.


 
Os altos e baixos da indústria também refletem o ritmo irregular de recuperação da economia brasileira, que deve registrar crescimento fraco no terceiro trimestre deste ano.


 
A economia brasileira cresceu 0,6% no primeiro trimestre, apesar de várias medidas de estímulo. A expectativa é de crescimento de 2,28% neste ano, de acordo com a pesquisa Focus do Banco Central.





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