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Ciência/Pesquisa
Quarta - 21 de Abril de 2010 às 17:14

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A clatrina é encontrada em grande quantidade nos cérebros das vacas, mas também está nas células humanas
A clatrina é encontrada em grande quantidade nos cérebros das vacas, mas também está nas células humanas
 
O homem já está acostumado a usar produtos como cana-de-açúcar e milho para produzir combustível alternativo, mas pesquisadores dos EUA estão de olho em uma fonte um tanto esquisita de energia alternativa: uma proteína encontrada em grande quantidade no cérebro das vacas. 

 

Os cientistas querem saber como a clatrina pode ser aplicada para formar estruturas inorgânicas a serem usadas em baterias e células de energia solar. Essa proteína pode ser usada como um esqueleto para o crescimento de materiais em estruturas específicas.

Quando os pesquisadores colocam a clatrina em um formato definido, ela começa a receber átomos e moléculas de outros materiais – algo como colocar uma janela na parede de uma casa. A ideia é usar esse esqueleto para criar estruturas bem complexas.

O objetivo é tirar a claritina de tecidos, como o do cérebro das vacas, e fazer ajustes de acidez e concentração de sal para fazer com que as moléculas de proteína se unam e formem a estrutura. Sarah Heilshorn, do Instituto de Stanford para Materiais e Energia, nos EUA, diz que é possível formar cubos, esferas, cilindros e outras formas geométricas.

 

 

– A natureza desenvolveu esses modos ótimos de construir materiais inorgânicos com um controle perfeito do formato e da estrutura.

Com esses moldes, os cientistas querem produzir catalizadores e condutores de eletricidade. Até agora, os cientistas já colocaram materiais como ouro, que conduzem energia, nessas forminhas. Esses materiais poderiam ser usados em baterias e células solares.





Fonte: R7

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