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Politica Brasil
Terça - 20 de Abril de 2010 às 20:43

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Dilma Rousseff disse nesta terça-feira (20) que "não é fácil" usar o microfone e falar em público com clareza --segundo ela, ao menos não como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz. "Sempre quando a gente pega o telefone, a gente dá uma "tremelicada" no início, depois engrena uma primeira e vai", disse a pré-candidata do PT à Presidência em entrevista à Rádio Jornal, de Pernambuco.

No rádio, além de agenda de campanha, a ex-ministra comentou sobre medos, hábitos e arrependimentos. Sobre vida íntima, Dilma admitiu não estar apaixonada, o que classificou como "lamentável". "Acho que as pessoas todas deveriam se apaixonar, porque as pessoas ficam mais vivas, mais espertas", disse.

O passado de guerrilheira --a ex-ministra foi integrante do grupo armado VAR-Palmares na época do regime militar-- também foi lembrado pela pré-candidata, que declarou não se arrepender de suas atitudes. "Arrepender é um sentimento que você só deve ter se você fez deliberadamente alguma coisa para prejudicar alguém. Eu fiz o que fiz porque acreditava no que eu fazia", afirmou.

Dilma mudou, disse ela, porque "a realidade mudou". "Eu vivia numa ditadura; hoje vivo numa democracia. Então eu também mudei minha visão do mundo."

Também mudou a rotina da ex-ministra, que contou ter parado com as sessões de pilates e engordado três quilos desde o início da maratona pré-campanha. Dilma disse que não bebe por ter baixa resistência e problemas no estômago, mas afirmou gostar de vinho.






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