Farmácia Popular oferece gratuitamente remédio contra a gripe H1N1

Numa decisão do Ministério da Saúde, as unidades próprias do Programa Farmácia Popular do Brasil começam a oferecer a sua clientela, gratuitamente, o medicamento Fosfato de Oseltamivir, usado especificamente no combate a Influenza H1N1. O medicamento vem engrossar a lista de 107 itens oferecidos no Programa Farmácia Popular.

A responsável pela Farmácia Popular do Brasil Bandeirantes, unidade sob gestão estadual, Cleide de Souza, explicou que embora o medicamento contra a Influenza H1N1 seja ofertado gratuitamente ao usuário desde o dia 15 de abril, os critérios para o recebimento são específicos: o cidadão deve apresentar a identidade e a prescrição do medicamento (receituário de controle especial em duas vias) emitida por médico da rede pública ou privada. A receita tem validade de cinco dias e ficará retida na Farmácia Popular.

“Um dos motivos da exigência da apresentação da receita é para evitar a automedicação, a corrida às farmácias e a venda de forma indiscriminada”, justificou Cleide Amaral. “O outro é seguir o que determina a RDC nº 70 de 22 de dezembro de 2009: os medicamentos contendo a substância Oseltamivir ficam sujeitos a venda sob Receita de Controle Especial em duas vias, a qual terá validade de até cinco dias após a data de emissão”.

Cleide Amaral lembra ainda que “apesar da quantidade do medicamento enviada pela Fiocruz ser suficiente para o tratamento da população desta região, o melhor tratamento ainda é a prevenção, portanto os grupos da população com vacinação programada não deve deixar de se vacinar”.

Considerando que a entrega do Oseltamivir para a Farmácia Popular ficará sob responsabilidade de Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o laboratório enviará ao Ministério relatórios quinzenais sobre a demanda em cada uma das unidades do Programa Farmácia Popular do Brasil.

A intenção é monitorar a procura pelo remédio e controlar a distribuição dos tratamentos, de acordo com as necessidades locais. (O Farmanguinhos foi responsável pela produção do medicamento, a partir do princípio ativo que o Ministério da Saúde tinha em estoque).