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Politica Brasil
Segunda - 19 de Abril de 2010 às 02:05
Por: Marcos Lemos

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O Partido Progressista (PP) aliado nos últimos sete anos do presidente Lula, se prepara para desembarcar do PT e se unir novamente ao PSDB com quem esteve entre 1995 e 2002 no Governo Fernando Henrique Cardoso, o que poderá representar em Mato Grosso um significativo apoio ao ex-prefeito Wilson Santos (PSDB) pré-candidato com o apoio do Democrata a sucessão de Blairo Maggi (PR).

O PP pelo visto não irá sobreviver a uma disputa mais acirrada entre Dilma Roussef (PT) e José Serra (PSDB) pela presidência da República e o nome do presidente nacional do PP, o senador Francisco Dornelles (RJ), é cotado para ser vice na chapa tucana.O fato acalmaria alguns emplumados que desconfiam do esforço do ex-governador e candidato ao Senado, Aécio Neves fará no segundo mais importante colégio eleitoral do país que é Minas Gerais e onde ele detém 92% de aprovação após sete anos de governo.

Como se não bastasse este problema que vai exigir esforço dobrado do presidente Lula, um desentendimento do ministro das Cidades, Márcio Fortes, apontado como sendo da cota progressista, mas que na realidade foi indicação do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcante, que preferiu renunciar para não ser cassado por corrupção e se tornar inelegível, azedou ainda mais o clima interno na sigla, o que afetou a relação com os petistas.

Márcio Fortes teria apontado, segundo matéria veiculada na Revista Istoé deste final de semana, que não teria que dar satisfação ao partido ou a seus parlamentares, apenas ao presidente da sigla, senador Francisco Dornelles (RJ) e ao presidente Lula (PT), provocando a ira dos deputados federais que chegaram a pedir ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha que promovesse a substituição de Fortes.

"É preciso fazer uma reflexão diferenciada pois está se falando de duas situações, ou seja, as conversas mantidas com o PSDB são partidárias e legítimas e não tem nada a ver com discussões internas com o ministro Márcio Fortes, até porque a posição dele pouco interfere no futuro do partido em relação as eleições deste ano", disse o deputado Pedro Henry.

A matéria da Istoé aponta o oportunismo da sigla progressista que se movimenta nos bastidores da política nacional nos últimos 10 anos mudando de nome e na mesma proporção de apoio, optando em sua quase totalidade em aliar-se quase sempre com o governo de plantão.





Fonte: A Gazeta

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