As ações desenvolvidas pelo centro serão orientadas pelo Programa Mato-grossense de Desenvolvimento da Aquicultura, por intermédio do Programa CRIAR NAGUA
Alto Paraguai pode ganhar Centro de Desenvolvimento da Aquicultura

O município de Alto Paraguai (416 quilômetros de Cuiabá) pode ganhar um Centro de Desenvolvimento da Aquicultura em Áreas Degradadas - CEDAAD “Cloves Vettorato”. Um projeto de lei, nesse sentido, foi apresentado pelo deputado José Domingos Fraga (DEM). De acordo com o parlamentar, o local será um módulo para o desenvolvimento de pesquisas, estudos e à difusão de tecnologias aplicadas de conhecimentos em áreas degradas pelo garimpo em Mato Grosso.

Segundo o deputado, Alto Paraguai é um exemplo “cristalino” da realidade dos municípios garimpeiros em Mato Grosso, onde os índices de indicadores sociais são muito baixos. “Há anos sua economia foi baseada no extrativismo mineral, ouro e diamante, mas o tempo passou e essa atividade teve fim, deixando muitas cidades em situação social, ambiental e econômica totalmente caótica, com alarmantes e baixos indicadores sociais”, observou o deputado.

As ações desenvolvidas pelo centro serão orientadas pelo Programa Mato-grossense de Desenvolvimento da Aquicultura, por intermédio do Programa CRIAR NAGUA. Um de seus objetivos é o de estimular a recuperação ambiental de todo o passivo deixado pela atividade garimpeira.

Outra finalidade do centro é a de promover a inserção econômica pela geração de emprego e renda das famílias de agricultores estabelecidos nas áreas degradadas. Também é objetivo do CEDAAD o desenvolvimento da aquicultura em tanques de água oriundos das dragagens garimpeiras.

O parlamentar explicou que o centro é um instrumento à recuperação econômica, social e ambiental de Alto Paraguai, diversificando, com isso, as matrizes econômicas da região, dotando-a de uma nova fonte de geração de emprego e renda.

“Além da criação de peixes, as áreas próximas dos tanques podem ser utilizadas para o plantio de árvores frutíferas e lavouras de subsistência, desde que da propriedade seja possível de se auferir lucro para investimentos em sua recuperação”.