Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Quarta - 31 de Julho de 2013 às 10:15
Por: Edivaldo de Sá

    Imprimir


Estudo divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) coloca o município de Nortelândia entre os melhores índices no ranking do “Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013”, principalmente se considerarmos a situação econômica da prefeitura em relação a outras cidades do Estado e da Região do Médio Norte.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um dos indicadores mais utilizados para se medir a qualidade de vida de uma determinada população, e o estudo divulgado foi calculado com base em dados do Censo de 2010 em três grandes eixos: educação, longevidade e renda, os quais geram um número de 0 (pior desempenho) a 1 (melhor desempenho).

Os números em Mato Grosso, revelam que o município de Nortelândia está entre os melhores quando o assunto é qualidade de vida, Nortelândia ocupa a 1842ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo que 1841 (33,08%) municípios estão em situação melhor e 3.724 (66,92%) municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 141 outros municípios de Mato Grosso, Nortelândia ocupa a 46ª posição, sendo que 45 (31,91%) municípios estão em situação melhor e 96 (68,09%) municípios estão em situação pior ou igual.

Em 1991 o IDH de Nortelândia era de 0,420, dez anos mais tarde em 2000 foi de 0,567 e agora na gestão do prefeito Neurilan Fraga houve um crescimento de quase 50%, chegando a 0,702, o que demonstra crescimento da qualidade de vida da população provocadas pelas politicas públicas implementadas nas áreas de Educação e Saúde. O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). A dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,217), seguida por Longevidade e por Renda. O IDHM passou de 0,567 em 2000 para 0,702 em 2010, uma taxa de crescimento de 23,81%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 31,18% entre 2000 e 2010.

Nortelândia teve um incremento no seu IDHM de 67,14%, acima da média de crescimento nacional (47,46%) e acima da média de crescimento estadual (61,47%). O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 48,62% entre 1991 e 2010.

Entre 2000 e 2010, a população de Nortelândia teve uma taxa média de crescimento anual de -1,18%. Na década anterior, de 1991 a 2000, a taxa média de crescimento anual foi de -3,59%. No Estado, estas taxas foram de 1,02% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre 1991 e 2000. No país, foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre 1991 e 2000. Nas últimas duas décadas, a taxa de urbanização cresceu -10,19%.

Ainda de acordo com o PNUD, Entre 2000 e 2010, a razão de dependência de Nortelândia passou de 63,38% para 46,92% e o índice de envelhecimento evoluiu de 5,80% para 7,57%. Entre 1991 e 2000, a razão de dependência foi de 72,69% para 63,38%, enquanto o índice de envelhecimento evoluiu de 3,70% para 5,80%.

 

Saúde

 

A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) em Nortelândia reduziu 42%, passando de 34,0 por mil nascidos vivos em 2000 para 19,4 por mil nascidos vivos em 2010. Segundo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, a mortalidade infantil para o Brasil deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015. Em 2010, as taxas de mortalidade infantil do estado e do país eram 16,8 e 16,7 por mil nascidos vivos, respectivamente.

Longevidade, Mortalidade e Fecundidade - Nortelândia - MT

 

1991

2000

2010

Esperança de vida ao nascer (em anos)

61,6

67,1

72,6

Mortalidade até 1 ano de idade (por mil nascidos vivos)

40,6

34,0

19,4

Mortalidade até 5 anos de idade (por mil nascidos vivos)

45,0

37,7

23,8

Taxa de fecundidade total (filhos por mulher)

3,3

2,7

2,3

 

A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Em Nortelândia, a esperança de vida ao nascer aumentou 10,9 anos, passando de 61,6 anos em 1991 para 67,1 anos em 2000, e para 72,6 anos em 2010. Em 2010, a esperança de vida ao nascer média para o estado é de 74,3 anos e, para o país, de 73,9 anos.

 

Educação

 

A proporção de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar do município e compõe o IDHM Educação.

No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 8,53% e no de período 1991 e 2000, 183,82%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 53,34% entre 2000 e 2010.

 

A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 77,03% no período de 2000 a 2010.  E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo cresceu 72,54% entre 2000 e 2010.

Em 2010, 51,81% dos alunos entre 6 e 14 anos de Nortelândia estavam cursando o ensino fundamental regular na série correta para a idade. Em 2000 eram 48,82% e, em 1991, 33,67%. Entre os jovens de 15 a 17 anos, 18,44% estavam cursando o ensino médio regular sem atraso. Em 2000 eram 17,94% e, em 1991, 5,23%. Entre os alunos de 18 a 24 anos, 15,69% estavam cursando o ensino superior em 2010, 5,79% em 2000 e 0,81% em 1991.

Nota-se que, em 2010 , 3,19% das crianças de 6 a 14 anos não frequentavam a escola, percentual que, entre os jovens de 15 a 17 anos atingia 12,82%.

A escolaridade da população adulta é importante indicador de acesso a conhecimento e também compõe o IDHM Educação.

Em 2010, 52,53% da população de 18 anos ou mais de idade tinha completado o ensino fundamental e 36,21% o ensino médio. Em Mato Grosso, 53,20% e 35,59% respectivamente. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas e de menos escolaridade.

A taxa de analfabetismo da população de 18 anos ou mais diminuiu 9,73% nas últimas duas décadas.

 

Renda

 

A renda per capita média de Nortelândia cresceu 105,41% nas últimas duas décadas, passando de R$226,95 em 1991 para R$288,55 em 2000 e R$466,17 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 27,14% no primeiro período e 61,56% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 14,56% em 1991 para 12,21% em 2000 e para 7,60% em 2010.

A desigualdade diminuiu: o Índice de Gini passou de 0,45 em 1991 para 0,47 em 2000 e para 0,43 em 2010.

 

Avanços

 

O prefeito municipal de Nortelândia, disse que apesar dos índices positivos apontados na pesquisa, vai manter acelerado o seu plano de governo para transformar a cidade, e ressaltou que os avanços alcançados na sua primeira gestão são visíveis na cidade.

“É nítida a transformação ocorrida neste período em todos as áreas, principalmente na saúde e na educação, que obtiveram índices muito positivos por parte tanto do Tribunal de Contas do Estado como do Ministério da Educação” ressaltou Neurilan Fraga.

Ele lembrou ainda economicamente a cidade apresenta crescimento satisfatório, sentidos com a abertura de novos negócios, construção de casas e melhoria na qualidade de vida da população.

“A economia apresenta crescimento tanto no meio urbano como no rural, neste último houve um avanço sem presentes, justamente porque desenvolvemos politicas públicas de apoio ao homem do campo, que redundaram numa transformação sem precedentes” destacou o prefeito.

O Chefe do Poder Executivo foi enfático ao afirmar que sua gestão é responsável pela mudança que a população experimenta, e os índices de desenvolvimento humano aferidos nas áreas econômica, saúde e educação de seu governo, dão demonstração inequívoca de que as ações governamentais e administrativas idealizadas e aplicadas por sua administração estão surtindo efeito.

“Ao longo destes mais de quatro anos nosso governo foi premiado por importantes e inquestionáveis organizações, como por exemplo, a Fundação Abrinq, Tribunal de Contas, Ministério da Educação, entre outros, colocando por terra a tentativa da oposição de desviar a atenção da sociedade para o que é nítido, nossa cidade está crescendo, mas crescendo e melhorando com qualidade de vida” finalizou Fraga. 





Fonte: ASCOM

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/13629/visualizar/