Em artigo publicado no Journal of Personality and Social Psychology, psicólogos da Cornell University, em Nova York, dizem que ao avaliar outras oito pesquisas, perceberam que o ser humano tende a comparar seus bens com os de outras pessoas.
Por isso, segundo os cientistas, as experiências trazem mais satisfação, já que são mais pessoais e difíceis de serem comparadas.
"Imagine que você compra uma TV de tela plana, e está feliz com ela. Mas aí você vem à minha casa e eu tenho uma TV com uma imagem maior e melhor. Isso vai decepcionar e chatear você", explicou Thomas Gilovich, um dos autores do estudo.
"Mas se você for de férias para o Caribe e eu também, você tem as suas memórias - sua conexão única com o Caribe - que ninguém mais tem e que fez as suas férias especiais", afirma.
Ainda segundo o estudo, a decisão de gastar dinheiro com uma "experiência" é mais fácil de ser tomada do que a de um bem material.
Além disso, de acordo com os autores, quando as pessoas compram algo, elas tendem a ficar ruminado sobre as outras alternativas de que tinham à disposição ou a continuar comparando o que têm com o que não puderam comprar.
"Os resultados que obtivemos mostram que a compra de uma "experiência" leva mais à sensação de bem-estar", disse Gilovich.
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