Diamantino realiza primeira feira municipal do artesão
A Secretaria Municipal de Educação e Cultura realizou nesta sexta-feira (19) a I Feira Municipal do Artesão, que começou de manhã e terminou à noite no Salão de Eventos da cidade. Trata-se de uma iniciativa pioneira, pois até então as feiras do gênero tinham caráter regional, tendo a mais recente delas ocorrido em dezembro. Esta é a primeira voltada especificamente para o artesão diamantinense e contou com a presença de 31 deles, comparecimento que só não foi maior porque nem todos souberam a tempo da oportunidade. “Fizemos um levantamento, seguido de cadastramento, mas ainda não o concluímos. A cidade tinha mais artesãos do que supúnhamos”, relata Mylene Paese, assessora de Cultura da Secretaria. Ela informa que a Prefeitura tenciona dar periodicidade mensal ao evento e convoca todos os artesãos de Diamantino para a reunião que se realizará na sede da Secretaria de Educação no dia 6 de abril, às 17:00, para decidir onde e quando ocorrerá a próxima edição.
O evento foi prestigiado pelos alunos da Escola João Batista e da Escola Elza Martins Oliveira. Contou com apresentações do humorista Chimita, do Grupo Bem Viver e da dupla cuiabana Ivan & Luís. O grande destaque do evento, porém, ficou por conta do lançamento do livro “Migrantes na década de 70: história e vivência no município de Diamantino”, escrito pelo poeta José Nunes de Oliveira, que conta em versos a saga da cidade e dos desbravadores que ajudaram a construí-la. “Quando eu cheguei aqui, em 1968, Diamantino só tinha 2.500 habitantes, era uma vila”, recorda-se o autor, cuja obra também está permeada por passagens alusivas à vida política do município, com seus prefeitos e líderes. O livro, acrescenta José Nunes, é “uma homenagem aos companheiros que chegaram aqui no meu tempo e depois dele”. A assessora de Cultura da Secretaria de Educação calcula que, com a divulgação alcançada pela Feira, a próxima edição do evento contará com até 40 artesãos.
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