Antonio Carlos Bigonha argumenta que é preciso garantir um “ambiente equilibrado”
Procuradores pedem intervenção imediata no DF
A necessidade da intervenção no governo do Distrito Federal (DF) foi reforçada, nesta quinta-feira (18), pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A intervenção foi pedida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na última quinta-feira (11), dia da prisão do governador afastado José Roberto Arruda - ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Em nota divulgada agora à tarde, a ANPR destaca a urgência da intervenção “diante do aumento das incertezas sobre a sucessão no comando distrital a partir da possibilidade de renúncia do governador em exercício, Paulo Octávio, e da aprovação de pedidos de impeachment do governador licenciado José Roberto Arruda pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Legislativa do Distrito Federal”.
Os pedidos foram aprovados hoje pela CCJ. Quanto à renúncia de Paulo Octávio, depois de um dia de ameaças o governador em exercício disse que ficará no comando do DF até a decisão do Supremo. Informou, ainda, que sua carta de renúncia está nas mãos da líder do Democratas na Câmara Legislativa, para ser apresentada a qualquer momento.
O presidente da ANPR, Antonio Carlos Bigonha, defende a intervenção no DF para garantir um “ambiente equilibrado” para a tranquila apuração das denúncias de um suposto esquema de corrupção envolvendo o governo do DF e parlamentares distritais.
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