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Politica Brasil
Segunda - 15 de Fevereiro de 2010 às 17:38

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Após quatro dias preso na superintendência da Polícia Federal, o governador licenciado José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) começa a dar sinais de "preocupação" com as denúncias que surgiram nos últimos dias.

No início, segundo o advogado que o visita diariamente, Arruda não demonstrava interesse em saber da repercussão de sua prisão. "Ele começa a demonstrar alguma preocupação em relação à dinâmica dos fatos", disse o advogado Thiago Bouza, da equipe que defende o governador.

Conforme a Folha antecipou, a Polícia Federal investiga recibos de doações ao DEM nacional de R$ 425 mil que foram encontrados na sala do chefe de gabinete de Arruda, num anexo da residência oficial. A PF apura também se a Polícia Civil monitorou promotores que atuam no inquérito da Caixa de Pandora.

O governador José Roberto Arruda começa a criar uma rotina dentro da prisão na Polícia Federal. Desde ontem, ele faz uma caminhada dentro do prédio onde está detido, sempre no fim da tarde, por 15 minutos. O governador é escoltado o tempo todo por agentes da PF.

Segundo Thiago Bouza, Arruda começa a dar sinais de melhora, após o abatimento dos primeiros dias. "Ele parece mais descansado. Ele vem se recuperando a cada dia que passa".

Mais cedo, o governador recebeu a visita da esposa, Flávia Arruda. O casal ficou junto por cerca de uma hora, durante o período do almoço. Flávia deixou a superintendência da Polícia Federal chorando.

Do lado de fora da superintendência, dezenas de motoristas buzinam quando passam em frente ao prédio. Alguns xingam o governador e chamam Arruda de "ladrão".






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