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Politica Brasil
Quinta - 11 de Fevereiro de 2010 às 21:54
Por: Josie Jeronimo/Gabriel Mestier

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O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, passa a noite na cadeia.
O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, passa a noite na cadeia.

O ministro Marco Aurélio Mello não vai decidir nesta quinta-feira (11) sobre o pedido de habeas corpus feito pela defesa do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, preso na tarde desta quinta-feira (11). Dessa maneira, Arruda passa a noite numa cela especial na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.

Marco Aurélio disse ao R7 que a decisão só sai amanhã, pois as informações sobre o caso demoraram para chegar às suas mãos.

- A decisão só vai sair amanhã. As informações chegaram para mim agora. Demora um pouco mais que imaginávamos, porque eu gravo tudo para depois degravar. Mas vamos apressar tudo amanhã, para decidir logo sobre o habeas corpus.

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decretou a prisão de Arruda na tarde desta quinta. Ele se entregou à Polícia Federal minutos depois. O ministro Marco Aurélio solicitou a íntegra da decisão do STJ e o decreto de prisão para analisar se houve alguma ilegalidade no pedido. O advogado Nélio Machado, que defende Arruda, entrou com o pedido de habeas corpus momentos após a prisão ter sido decretada.

A decisão de prender Arruda foi tomada pelo relator do inquérito do mensalão do DEM no STJ, ministro Fernando Gonçalves, e referendada pela Corte Especial do tribunal por maioria simples, com doze votos a favor e dois contra. Além da prisão, a decisão da Justiça também afasta Arruda do cargo de governador.

A decisão foi tomada com base em pedido feito pela subprocuradora Geral da República Raquel Dodge, que pediu a prisão preventiva de Arruda e mais cinco pessoas por tentativa de coação de testemunha no caso do mensalão do DEM, que investiga um suposto esquema de corrupção no governo do Distrito Federal.

Durante a sessão desta tarde que decidiu pela prisão, o ministro Nilson Naves ainda argumentou que seria inconstitucional afastar Arruda, pois a decisão caberia à Câmara Legislativa do DF. Um pedido de impeachment do governador está sob análise dos deputados distritais.

Além de Arruda, os ministros também decretaram a prisão de Geraldo Naves (DEM), do ex-deputado distrital, Wellington Moraes, do ex-secretário de Comunicação do DF, do diretor da CEB (Companhia Elétrica de Brasília), Haroaldo de Carvalho, de Rodrigo Arantes, sobrinho e assessor direto do governador e de Antônio Bento da Silva, servidor aposentado do governo do DF, que já está preso.





Fonte: do R7

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