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Politica Brasil
Sábado - 23 de Janeiro de 2010 às 15:39

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O embate entre a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), representa "um acerto de contas de dois passados", afirmou ontem a senadora Marina Silva (PV), provável candidata à Presidência.

Ela disse que não fará "um discurso a qualquer preço" contra os futuros adversários. Mas criticou o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) por "falta de visão estratégica".

Ela criticou também a antecipação da campanha promovida pelos prováveis candidatos de PT e PSDB. Mas, apesar de dizer que é necessário "observar questões legais", se disse obrigada a entrar na disputa.

"Houve uma antecipação. Fica difícil para os demais não se colocarem na pré-campanha. Quando alguém antecipa, não pode exigir que os outros fiquem sentados", disse. Ela classificou como "hipocrisia" a falta de legislação para o período.

Questionada sobre os atritos entre PT e PSDB, disse que busca "o caminho do debate, e não o embate pelo embate": "Que a gente não fique num acerto de contas de dois passados. Não dá mais para quem entra querer desconstruir aquilo que encontrou. Nem para achar que aquilo que fez é o fim da história".

Marina disse que sabia das dificuldades em obter o apoio do PSOL, crítica da aliança PV-PSDB no Rio. "Conversei com Heloísa Helena pelo telefone, e ela disse que havia uma dificuldade, o que não nos impedia de continuar dialogando."

Ao lado do deputado Fernando Gabeira (PV), possível candidato ao governo do Rio, Marina disse que é "possessiva" e não aceitaria dividi-lo com Serra. Gabeira afirmou que a negociação sobre seu "comportamento" no primeiro turno está aberta. Embora tenha dito que prefere fazer campanha só para a senadora, ele não descartou subir em palanques do tucano.






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