Promotoria nega que médico de Michael Jackson foi indiciado
O Ministério Público de Los Angeles disse nesta sexta-feira que ainda não decidiu se vai oferecer denúncia judicial contra o médico de Michael Jackson, que morreu por causa de uma overdose acidental de medicamentos em junho, aos 50 anos.
"Não temos nada pendente. Nenhuma decisão foi tomada e nada foi protocolado", disse uma porta-voz da promotoria, sem entrar em detalhes.
Na manhã de sexta-feira, o site de celebridades TMZ.com disse, citando fontes judiciais não identificadas, que a polícia de Los Angeles havia concluído no final de dezembro a sua investigação sobre a morte de Jackson e enviaria em questão de semanas o inquérito ao Ministério Público, ao qual cabe decidir se um processo penal será levado à Justiça.
O TMZ e outras publicações, também citando fontes anônimas, disseram que os promotores podem indiciar o médico Conrad Murray por homicídio culposo (sem intenção) decorrente de negligência. Murray administrou o analgésico propofol no "Rei do Pop" antes da sua morte.
Há meses especula-se que Murray poderá ser indiciado. Cardiologista com consultórios em Houston e Las Vegas, ele havia sido contratado para cuidar de Jackson enquanto o cantor preparava uma turnê de retomada da carreira.
O médico declarou a investigadores que não foi o primeiro a dar propofol a Jackson, segundo registros judiciais.
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