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Sexta - 08 de Janeiro de 2010 às 11:16
Por: Romilson Dourado

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Fernando Ordakowski
Silval Barbosa estabelece grupo com representantes do PMDB, PR e PT para ajudá-lo na definição de estratégias
Silval Barbosa estabelece grupo com representantes do PMDB, PR e PT para ajudá-lo na definição de estratégias
A 50 dias de assumir a cadeira de governador, Silval Barbosa (PMDB) decidiu criar espécie de um núcleo suprapartidário, a ser composto por líderes do PMDB, PR e PT, para montar estratégias políticas tanto para sua campanha ao Palácio Paiaguás, quanto visando ampliar o arco de alianças. Passarão pelo núcleo também indicações de cargos de maior visibilidade na administração peemedebista. Vice-governador, Silval toma posse em 31 de março. Terá a missão de concluir os oito meses restantes da gestão Blairo Maggi e com as atenções voltadas na campanha pela sua recondução ao cargo de chefe do Executivo estadual. Será o retorno do PMDB ao governo do Estado, após 20 anos. Enquanto isso, Maggi buscará uma das duas cadeiras de senador.

Do PMDB, vão fazer parte o presidente estadual da legenda, deputado Carlos Bezerra, e mais duas pessoas cujos nomes não foram definidos. O PR integra o núcleo com o seu dirigente regional, o também deputado Wellington Fagundes, e o secretário-geral da Executiva, ex-deputado Emanuel Pinheiro. O PT vai ser representado pelo presidente Carlos Abicalil e pelo secretário de Educação, deputado licenciado Ságuas Moraes. Silval quer apoio desse grupo para guiá-lo nas principais decisões administrativas e políticas.

Uma das principais estratégias de Silval é ampliar o arco de alianças. Com o poder da máquina sobre seu controle, espera manter legendas que hoje já compõem a base governista, como PP, PDT, PPS e PSB e até o DEM. O problema é que essas siglas sinalizam para outros rumos. Presididos por Percival Muniz e Otaviano Pivetta, PPS e PDT, respectivamente, querem se juntar ao PSB em apoio ao nome do empresário Mauro Mendes à sucessão estadual. O PP está rachado. O grupo do presidente da Assembleia, deputado José Riva, busca composição com o DEM do senador e pré-candidato a governador Jayme Campos, enquanto o deputado Pedro Henry, outro cacique dos progressistas, quer levar o partido para aliança com Silval. O DEM (ex-PFL) está no muro. Ao mesmo tempo que seus líderes defendem projeto próprio, "namora" o Palácio Paiaguás, com disposição de continuar na aliança de hoje e, concomitantemente, sustenta um pré-acordo com o tucanato, no sentido de fechar entendimento para ou lançar Jayme ou apoiar Wilson Santos, considerando para tanto o critério do melhor nome nas intenções de voto.

De todo modo, o núcleo tem esperanças de conseguir atrair mais partidos para o palanque de Sival, principalmente porque terá como espécie de "atrativos" o governador Maggi e o poder da máquina. Com a renúncia de Maggi, todos os 22 secretários, presidentes e diretores de empresas, órgãos e autarquias que integram a estrutura da máquina colocam também os cargos à disposição. Por enquanto, somente cinco secretários receberam convite de Silval para permanecerem nos seus postos. Os demais devem ser substituídos. É nessa hora que o núcleo ganha peso político, por causa das indicações de substitutos e da sede de poder externada por muitas lideranças.





Fonte: RD News

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