A Universidade Federal do Piauí (UFPI) irá investigar denúncia de que rãs foram encontradas em um dos bebedouros da instituição. A polêmica foi gerada após um estudante ter registrado em vídeo os anfíbios em um dos bebedouros do Centro de Tecnologia no Campus Ministro Petrônio Portela, em Teresina.A administração quer saber se o lacre do reservatório onde foram encontradas as rãs foi violado.
Em nota, a UFPI disse que não recebeu nenhuma reclamação formal sobre o fato. A instituição ressaltou ainda que há uma manutenção periódica nos 54 bebedouros distribuídos pela universidade para garantir a qualidade da água oferecida.
“A caixa de filtragem, que compõe a estrutura dos bebedouros utilizados no campus, é devidamente lacrada, sendo aberta apenas no momento da manutenção. No caso específico do bebedouro em questão, causou estranheza quanto a falta do lacre. Embora, no momento, não se possa apontar a causa de tal ausência, a Administração Superior compromete-se a investigar o fato e a reforçar a manutenção e a segurança dos lacres para evitar que o episódio se repita”, diz ainda a nota.
As imagens foram publicadas na comunidade ‘Segredos UFPI’ em uma rede social, criada pelos acadêmicos para relatar problemas na instituição. O grupo mantém o anonimato dos estudantes que postam conteúdo na página. A publicação recebeu 118 compartilhamentos e mais de 60 comentários.
O autor das imagens fez questão de mostrar em detalhes que os anfíbios estavam no interior do reservatório. Nos comentários dos alunos, alguns se limitaram a dizer apenas que era ‘nojento’ a presença das pererecas na água. Outros criticaram o fato. Uma aluna chegou a comentar que preservativos foram encontrados em outro bebedouro que fica no Centro de Ciências da Natureza.
O G1 procurou um biólogo para comentar o fato. De acordo com Benedito Vieira Carvalho, diretor do Zoobotânico de Teresina e biólogo, disse que a presença do anfíbio na água do bebedouro não seria uma ameaça à saúde dos estudantes. "Se esta rã estivesse morta, daí sim representaria um risco, já que todo animal em decomposição libera bactérias", disse ele.
Esta não é a primeira vez que uma polêmica envolve a UFPI nas redes sociais. Em junho deste ano, um estudante postou uma foto no seu perfil mostrando um parafuso que disse ter encontrado na refeição servida pelo Restaurante Universitário. A publicação também recebeu inúmeros compartilhamentos e comentários.
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