Relator da CPI do MST quer trabalhos até junho
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) recebeu 65 requerimentos de parlamentares com pedido de informação, quebra de sigilo e convocação de autoridades. Segundo o plano de trabalho aprovado, os integrantes da CPI vão dedicar as primeiras semanas de reuniões a apreciação desses requerimentos. Entre as autoridades que poderão ser ouvidas estão o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, e representantes de organizações não governamentais (ONGs).
O plano de trabalho, no entanto, prevê que os parlamentares da CPI visitem as autoridades a serem ouvidas e não que as oitivas sejam feitas no plenário da comissão. "Esse esquema de visita funciona bem", comentou o vice-presidente Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
A CPI vai trabalhar de olho no relógio. A ideia do relator, deputado Jilmar Tatto (PT-SP), é encerrar a CPI em junho, antes da Copa do Mundo e das eleições. "A preocupação é fazer antes do recesso de julho. No segundo semestre, pouca coisa acontece. Por isso, tive a preocupação de colocar leitura e aprovação do relatório para o final de junho", disse. Segundo ele, as discussões mais calorosas irão ocorrer entre os ruralistas e os representantes dos movimentos sociais que integram a CPI.
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