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Politica Brasil
Terça - 29 de Dezembro de 2009 às 08:21
Por: Téo Meneses

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Mato Grosso é o sexto estado brasileiro que mais tirou do papel as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Dos 413 empreendimentos previstos, 70 já foram concluídos e outros 134 estão em andamento, o que corresponde a 49%. Isso é o que aponta o mais recente relatório encaminhado ao comitê gestor do governo federal.

O relatório foi elaborado a partir de informações repassadas por cada município beneficiado pelo PAC, sintetizado por estados e divulgado ontem pela Organização Não- Governamental (ONG) Contas Abertas. Mostra ainda que, das 413 obras previstas para Mato Grosso, 209 ainda não saíram do papel, sendo que 15 ainda nem foram licitadas, 89 em fase de ação preparatória e 105 em contratação.

Dos 27 estados brasileiros, Mato Grosso está atrás do vizinho Mato Grosso do Sul, líder no ranking de estados que mais fizeram obras do PAC com 66% de projetos concluídos ou em andamento, além do Acre (61%), Roraima (57%), Tocantins (51%) e Paraná (52,6%). O Distrito Federal apresentou índice de 52,1%.

O relatório divulgado ontem pela ONG Contas Abertas foi feito a partir dos dados informados há duas semanas pelos municípios ao comitê gestor do governo federal. Os números mostram uma triste constatação: após dois anos e meio de lançado o Programa, a média nacional é de apenas 9,8% de obras concluídas nas três eixos do projeto (infraestrutura logística, energética e social-urbana).

Em Mato Grosso, o PAC vai representar mais de R$ 600 milhões em investimentos nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Cáceres, Sinop, Rondonópolis e Tangará da Serra. O próximo balanço que será apresentado em abril de 2010 deve apresentar desempenho do Estado abaixo dos números atuais. Isso porque as informações mais recentes do país inteiro foram atualizadas no último mês de agosto, quando a Justiça Federal suspendeu o Programa de Aceleração do Crescimento na Capital e em Várzea Grande após denúncia de fraude nas licitações.

As duas cidades juntas vão receber R$ 400 milhões de investimentos.





Fonte: A Gazeta

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