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Politica Brasil
Quinta - 24 de Dezembro de 2009 às 17:26
Por: Adriana Nascimento

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O senador Osvaldo Sobrinho (PTB), que atua no lugar de Jayme Campos, atualmente licenciado, teve um processo investigatório aberto, esta semana, pela Procuradoria Regional da República de Mato Grosso. A suspeita, segundo o órgão, é o uso indevido das verbas indenizatórias. Por lei, cada senador tem direito a R$ 15 mil por mês para despesas de gabinete. No caso de Sobrinho, a Procuradoria acredita que ele, sendo empresário do meio de comunicação, dono de diversas concessões de rádios pelo Estado, tenha destinado recursos para as próprias empresas para divulgar o trabalho parlamentar.

Em novembro, dos três senadores mato-grossenses, Sobrinho foi o que mais gastou: R$ 14.990,18. Serys Slhessarenko (PT) ficou praticamente empatada na lista da "gastança", com R$ 14.978,47. Já Gilberto Goellner (DEM) apresentou despesas de "apenas" R$ 10.956,84.

Em dezembro, Serys foi a única parlamentar de Mato Grosso que não apresentou o detalhamento de sua verba indenizatória. Os demais, fizeram a lição de casa e tornaram públicas suas despesas. No último mês do ano, Goellner foi o que mais gastou. Foram R$ 13.562,78. Desse total, R$ 8.562,78 foram direcionados à locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis e lubrificantes, enquanto R$ 5 mil foram utilizados para contratar consultores, assessorias, pesquisas, trabalhos técnicos e outros serviços de apoio ao exercício de seu mandato. Já Sobrinho gastou R$ 11.755,50. Desse montante, conforme seus relatórios, R$ 7,5 mil foram gastos para locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis e lubrificantes. O restante, R$ 4.235,50, foi utilizado no pagamento de divulgação da atividade parlamentar.





Fonte: RD News

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