Saída de Totó repercute em lideranças políticas de MT

A saída do secretário Totó Parente da Secretaria de Desenvolvimento do Centro-Oeste ainda repercute entre diferentes líderes políticos do Mato Grosso. Durante reunião-almoço realizada em Brasília, a reportagem do Olhar Direto ouviu a opinião do vice-governador, de deputados federais e do recém-empossado secretário do Escritório de Representação do Mato Grosso (ERMAT).

Silval Barbosa (PMDB) acredita que a saída de Totó não vai representar impedimentos para que os municípios mato-grossenses conquistem recursos federais. Embora considerasse o secretário Totó “um elo importante” entre o Estado e a União, Silval entende que a aliança partidária se mantém inabalável. “Assim como Totó, o ministro (da Integração nacional) Geddel (Vieira Lima) é do PMDB, isso é importante”, ponderou.

Candidato ao Paiaguás, o vice-governador valorizou a participação de Totó Parente a frente da secretaria e citou o nome de outro representante de Mato Grosso que está em posição de destaque. “Assim como foi Totó, o diretor do Dnit, Luiz Antônio Pagot, também tem sido fundamental para melhorar a infra-estrutura do Centro-Oeste”, salientou.

O deputado Homero Pereira (PR/MT), disse que este é o momento de uma articulação ainda maior da bancada para que o Estado não fique à margem dos recursos do Ministério. “Aproveitamos bem enquanto tínhamos um representante do Estado na secretaria. Agora como é um rodízio, temos que nos articular mais do que antes, assim como os outros Estados fizeram enquanto o secretário era um mato-grossense”, avaliou.

O secretário da Ermat, Eduardo Vizoto, não escondeu o sentimento de que o Estado perde uma referência dentro do governo federal. “Mato Grosso perde um homem forte na secretaria, mas a bancada saberá se articular para manter o mesmo nível de investimentos dos últimos anos”, concluiu.