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Meio Ambiente
Quarta - 23 de Dezembro de 2009 às 08:34
Por: Caroline Lanhi

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Duas toneladas de pescado foram apreendidas desde o início de 2009. Desse total, 900 kg foram confiscados apenas durante esse primeiro mês e meio de piracema, que iniciou no dia 5 de novembro e se estende até o 28 de fevereiro de 2010. Os números são da Delegacia do Meio-ambiente (Dema) e correspondem às apreensões efetuadas em todo Mato Grosso. Entre apreensões de pescado, material de pesca e madeira ilegal, a Dema indiciou 96 pessoas por crime ambiental.

Referente à pesca predatória, o Comando Geral de Combate ao Crime Ambiental apreendeu também 56 tarrafas, 172 redes de arrasto e 44 espinheis. De acordo com a Delegacia, a quantidade de material de pesca apreendido até agora é menor do que o total de material confiscado em 2008, pois houve aumento das equipes de fiscalização nas bacias mato-grossenses. Nesse período de piracema, 5 núcleos ambientais compostos por 150 homens estão atuando em todo o estado por meio da operação Defeso. Em relação ao pescado, a assessoria da Dema afirma que a quantidade de peixe apreendido esse ano durante a piracema é aproximadamente igual a do ano passado.

Os outros 1.100 kg de peixes confiscados nos demais meses do ano foram pegos pela Operação Defeso pelo fato do pescado estar fora da medida legal, pelo excesso de carregamento ou nos casos em que o pescador estava sem a carteira emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ou pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema).O balanço parcial da Dema aponta também que 2.883,32 metros cúbicos de madeira ilegal foram apreendidos. Desse montante, grande parte é proveniente da região norte do estado e de Rondônia.

Destino - Segundo a Delegacia do Meio Ambiente, o pescado apreendido na Baixada Cuiabana é encaminhado à sede da delegacia para que seja conservado em refrigeração adequada e depois é doado para alguma entidade da região. O mesmo procedimento é tomado pelas demais órgãos que efetuam as apreensões no interior do estado.

A madeira com origem ilegal também é armazenada em um pátio do Distrito Industrial, em Cuiabá, e doada para outras instituições conforme a necessidade. A última doação de madeira foi para Santa Catarina, depois que parte do estado ficou alagada devido às chuvas.

No casos das redes de arrasto, espinheis e tarrafas, a Dema garante que todo o material é reunido e queimado para que não volte a ser utilizado em outras pescas predatórias.





Fonte: A Gazeta

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