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Politica Brasil
Terça - 22 de Dezembro de 2009 às 07:24
Por: Ana Rosa Fagundes

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Os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, criada para investigar irregularidades na gestão da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), só terão início no ano que vem.

Na sessão plenária de ontem da Assembleia, o presidente da Comissão, deputado Percival Muniz (PPS), disse que, devido ao recesso parlamentar, a instalação da CPI só será feita na volta do recesso.

O presidente da mesa diretora, deputado José Riva (PP), indicou na quarta-feira passada os membros da Comissão. O único cargo certo é o do deputado Percival Muniz, que como autor do requerimento, é automaticamente o presidente. Ainda faltam serem definidos os cargos de relator e vice-presidente. Os outros membros titulares são os deputados Hermínio Barreto, Airton Português (PP), José Domingos Fraga (DEM) e Adalto de Freitas (PMDB), o Daltinho.

O deputado Alexandre César, que fez parte das articulações para a criação da CPI e é um dos parlamentares com mais críticas à Unemat, fez um apelos às bancadas para que alguém abra espaço para ele na Comissão. As comissões são formadas por deputados dos partidos que têm maior bancada na Casa, no caso, PR, PMDB, PP e DEM. “Como a instalação ficou para o ano que vem, tenho esperança de que algum partido abra uma vaga para mim”, disse o deputado.

Riva afirmou que seguiu o principio da proporcionalidade da bancadas para a indicação, mas que nada impede que o deputado articule com os deputados para ocupar um cargo na comissão.

Apesar de investigar várias supostas irregularidades na universidade, a CPI teve como estopim de criação o cancelamento do concurso público do governo do Estado, realizado no dia 22 de novembro.

O concurso foi suspenso devido a irregularidades ocorridas na aplicação do exame e suspeita de vazamento da prova. A Unemat foi a responsável pela elaboração e aplicação das provas, contratada pela Secretaria de Administração (SAD). Anunciado como o maior concurso da história de Mato Grosso, 270 mil pessoas de inscreveram para concorrer a mais de 10 mil vagas no governo, a cargos diversos.





Fonte: Diário de Cuiabá

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