Wilson "ressuscita" feitos de Dante; Silval enaltece Maggi
Silval "colou" em Maggi, para quem se tornou um "governo de transformação". Elenca vários avanços, principalmente na área de infraestrutura. Para convencer o eleitor a manter o mesmo grupo no poder, o pré-candidato à sucessão estadual lembra que o atual governo vai entregar 61,9 mil casas populares nestes 8 anos de mandato e que foram pavimentados 3,5 mil km de rodovias estaduais.
Já o tucano Wilson avisa que vai "ressuscitar" os feitos do governo Dante. Sustenta que foi na gestão tucana que o Estado passou por reforma profunda, ao ponto de demitir cerca de 10 mil pessoas, e se ajustou à Lei de Responsabilidade Fiscal porque se gastava mais de 60% das receitas com a folha de pagamento. Assegura que o governo do PSDB preparou Mato Grosso para receber investimentos e se tornar campeões na produção de soja e algodão, com criação de programas de incentivos, como Proalmat (algodão), Pró-Soja, Pró-Madeira e Pró-Leite. O tucanato inclui na lista de "vantagens eleitorais" o surgimento do Fethab, fundo que tributa transporte de gado em pé, madeira, algodão, óleo diesel e gás natural e que proporciona hoje uma arrecadação anual superior a R$ 500 milhões.
Entre Wilson se espelha no governo Dante e Silval enaltece os feitos da gestão Maggi, o empresário Mauro Mendes (PSB) corre por fora, na esperança de se consolidar como uma terceira via. O senador Jayme Campos (DEM), que fez acordo com Wilson para o melhor nome nas pesquisas de intenção de voto entre os dois ser o candidato a governador, também se mantém no páreo. Curiosamente, Jayme também comandou o Estado (91/94). Assim, erros e acertos dos últimos três governos vão estão em discussão no pleito de 2010.
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