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Politica Brasil
Segunda - 21 de Dezembro de 2009 às 09:19

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Daqui a 90 dias, Wilson Santos sai do Palácio Alencastro, sede da Prefeitura de Cuiabá, para intensificar sua campanha a governador. Apesar de alguns apostarem no recuo, o tucano tem demonstrado que a candidatura majoritária será um caminho sem volta. Wilson se firma como principal nome da oposição e quer fazer comparativos do que foi a administração Dante de Oliveira, que comandou o Estado de 1995 a 2002, com a gestão Blairo Maggi. Na outra ponta está Silval Barbosa, um peemedebista que entra de vez para o Palácio Paiaguás no dia 31 de março, determinado também a partir para o comparativo do que está sendo o governo Maggi daquilo que praticou o tucanato. Será o primeiro pleito possível de se comparar duas administrações reeleitas, ou seja, de dois mandatos.

Silval "colou" em Maggi, para quem se tornou um "governo de transformação". Elenca vários avanços, principalmente na área de infraestrutura. Para convencer o eleitor a manter o mesmo grupo no poder, o pré-candidato à sucessão estadual lembra que o atual governo vai entregar 61,9 mil casas populares nestes 8 anos de mandato e que foram pavimentados 3,5 mil km de rodovias estaduais.

Já o tucano Wilson avisa que vai "ressuscitar" os feitos do governo Dante. Sustenta que foi na gestão tucana que o Estado passou por reforma profunda, ao ponto de demitir cerca de 10 mil pessoas, e se ajustou à Lei de Responsabilidade Fiscal porque se gastava mais de 60% das receitas com a folha de pagamento. Assegura que o governo do PSDB preparou Mato Grosso para receber investimentos e se tornar campeões na produção de soja e algodão, com criação de programas de incentivos, como Proalmat (algodão), Pró-Soja, Pró-Madeira e Pró-Leite. O tucanato inclui na lista de "vantagens eleitorais" o surgimento do Fethab, fundo que tributa transporte de gado em pé, madeira, algodão, óleo diesel e gás natural e que proporciona hoje uma arrecadação anual superior a R$ 500 milhões.

Entre Wilson se espelha no governo Dante e Silval enaltece os feitos da gestão Maggi, o empresário Mauro Mendes (PSB) corre por fora, na esperança de se consolidar como uma terceira via. O senador Jayme Campos (DEM), que fez acordo com Wilson para o melhor nome nas pesquisas de intenção de voto entre os dois ser o candidato a governador, também se mantém no páreo. Curiosamente, Jayme também comandou o Estado (91/94). Assim, erros e acertos dos últimos três governos vão estão em discussão no pleito de 2010.





Fonte: RD News

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