União Europeia quer que Brasil contribua com fundo do clima
"[O Brasil] teria de contribuir um pouco", afirmou o principal negociador da UE, Artur Runge-Metzger "Quanto mais rico o país, mais dinheiro ele deve pingar no fundo." O Brasil é a oitava economia do mundo, com um PIB de US$ 1,4 trilhão.
Pouco antes de falar à Folha, Metzger havia defendido a entrada dos grandes países emergentes num fundo global para o qual os países contribuiriam de acordo com seu PIB.
A ideia foi colocada pela primeira vez pelo México e depois apoiada por Noruega, Reino Unido e Austrália em uma proposta no início desta semana.
Doação
Na última sexta-feira (11) líderes da UE decidiram, em uma cúpula em Bruxelas, oferecer uma ajuda de 7,2 bilhões de euros (US$ 10,6 bilhões) entre 2010-2012 para que os países pobres combatam os efeitos da mudança climática.
O total supera a meta que havia sido fixada antes pelos 27 países, de 6 bilhões de euros em três anos, como parte de um plano mundial para ajudar de forma imediata os países pobres a enfrentar o aquecimento planetário.
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