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Politica Brasil
Sexta - 11 de Dezembro de 2009 às 17:32
Por: Fábio Monteiro

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Representantes querem solução para a falta do gás natural, que já reflete na venda do álcool nos postos de combustíveis

A Assembleia Legislativa vai pedir a intervenção do Governo do Estado para resolver o impasse do fornecimento de Gás Natural Veicular (GNV). A garantia foi dada pelo presidente da Casa, deputado José Riva (PP), nesta sexta-feira (11) a um dos vice-presidentes da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Carlos Avalone, ao primeiro-secretário do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipetróleo), Bruno Borges e aos empresários Romed Moussa e Paulo Emboava.

Eles explicaram os motivos que levaram a falta do gás em Mato Grosso e esperam que o Governo do Estado e Assembleia Legislativa possam intervir junto às distribuidoras do produto para regularizar o abastecimento no estado. Na oportunidade, Riva também sugeriu a realização de uma audiência pública, com a participação de órgãos como Ministério Público Estadual, Governo do Estado e segmento, para discutir a situação dos postos de combustíveis.

“A falta do gás representa um grande prejuízo, não só aos postos de combustíveis, mas também à sociedade. E a Assembleia Legislativa tem a obrigação institucional de se envolver nessa questão”, avalia Riva. Ele defende que o governo estadual lidere as discussões com a Bolívia, pois a normalização do fornecimento do produto depende de questões políticas entre o Brasil e a Bolívia. “Mato Grosso não pode abrir mão do gás natural, que é um combustível limpo”, acrescentou.

Conforme o Sindipetróleo, Mato Grosso tem, atualmente, seis postos de abastecimento do GNV e mais dois em fase de instalação. O advento estimulou muitos proprietários de automóveis a fazer a conversão para o uso do gás. No entanto, com a escassez, o setor passou a enfrentar sérias dificuldades e os reflexos dessa situação já afetam a venda do álcool nas bombas, que sofreu aumento considerável no preço. A categoria dos taxistas é uma das mais prejudicadas, pois o baixo custo do gás foi uma aposta do setor. O metro cúbico está em torno de R$ 1,40. Mas, há uma semana não existe mais produto no mercado.

Contrato - O governo de Mato Grosso tem contrato de gás com a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) por dez anos para abastecimento veicular e industrial. No entanto, a empresa EPE, responsável pelo transporte do gás não tem contrato com a empresa boliviana (YPBF). Daí a necessidade da Assembleia Legislativa e Governo do Estado intervir, junto ao Governo Federal, para negociar o reabastecimento do gás junto às autoridades bolivianas.





Fonte: Assessoria/AL

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