Wilson é 1º ao governo com 29%; Silval e Jayme dividem 2º
Nesta pesquisa estimulada, a Mark apresentou uma relação com cinco possíveis concorrentes à sucessão do governador Blairo Maggi. Incluiu o nome do juiz federal Julier Sebastião da Silva porque este admite entrar no páreo. Devido à prerrogativa do cargo de magistrado, ele pode definir partido e candidatura até o início de abril, ou seja, seis meses antes do pleito. Wilson foi vereador por Cuiabá, deputado estadual e federal e exerce o segundo mandato de prefeito da Capital. Os indecisos somam 21,6%. Votariam em branco ou anulariam o voto 3,3%. Mesmo sob desgaste no Palácio Alencastro devido a problemas administrativos, como as obras do PAC e a crise na saúde, o tucano impõe uma vantagem de 11,6 pontos percentuais sobre Silval, que tem apoio de Maggi e vive a expectativa de assumir o Palácio Paiaguás daqui a quatro meses.
Silval é ex-prefeito de Matupá, foi deputado estadual por dois mandatos e está vice-governador desde janeiro de 2007. É a maior aposta do PMDB na corrida à sucessão estadual. Tem como principal cabo eleitoral o próprio Maggi, líder da chamada turma da botina. Jayme foi prefeito de Várzea Grande por três mandatos e governou Mato Grosso de 91 a 94. Ele fechou um acordo com Santos para, com base no resultado de pesquisas a serem feitas a partir de fevereiro, o nome que melhor pontuar ser o candidato a governador e com o compromisso de quem ficar de fora apoiar o projeto. Apesar de se declarar aliado do Paiaguás, Jayme sinaliza para distanciamento do grupo de Maggi e aproximação de Santos, mesmo se tratando de ex-adversários políticos.
Mauro Mendes é propagado como candidato de uma terceira via. Presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiemt), ele provocou reviravolta no meio político ao trocar o PR de Maggi pelo PSB. Agora tenta atrair PDT e PPS e outras legendas, com discurso de que construirá projeto alternativo. Com 8,8% das intenções de voto, Mendes se vê 7,5 pontos atrás de Jayme, 9,3% distanciado de Silval e 20,9 do tucano Santos, contra o qual disputou e perdeu no segundo turno à Prefeitura de Cuiabá no ano passado.
Trabalho de campo
Dos 1.324 entrevistados durante os cinco dias, 99,3% residem na zona urbana e, 0,7%, na rural. São do sexo masculino 52,2% e, do feminino, 47,8%. Quanto à idade, 5,1% têm entre 16 e 17 anos, enquanto 17,5% possuem entre 18 e 24 e, 25,5% disseram estar na faixa de 25 a 34. Outros 22,1% têm entre 35 e 44, ao passo que 20,2% contam com idade entre 45 e 59. Dos que opinaram, 9,7% estão com mais de 60 anos.
Sobre o nível de instrução, 9,2% são analfabetos e/ou têm o primário incompleto; 26,5% possuem o primário completo e/ou 1º grau incompleto; 34,7% conta com 1º grau completo e/ou ensino médio por concluir; 24,3% já terminaram o ensino médio e/ou têm o superior incompleto, enquanto 5,2% contam com o terceiro grau concluído. Quanto à renda familiar, 8,6% ganham até um salário mínimo; 64,4% de um a cinco salários; 20,9% registram de cinco a 10 mínimos; 5,2% variam de 10 a 20, enquanto 0,9% ganha mais de 20 salários.
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