Percival cogita ser vice de Mauro ao governo; Pivetta iria ao Senado

O presidente do PPS em Mato Grosso, deputado Percival Muniz, reuniu-se, no final de semana, com lideranças em Sinop, e disse que o partido não estará aliado ao grupo do governador Blairo Maggi nas eleições do ano que vem, diferente do que ocorreu nos pleitos anteriores. "O PPS concluiu que ele definiu por um candidato (Silval Barbosa) que não reúne condições de liderar o movimento de transformação do Estado. Isto levou as lideranças mais independentes a articular o projeto com o empresário Mauro Mendes (PSB), que tem perfil de bom administrador e comprovou competência. Hoje ele sai de Cuiabá com grande vantagem", disse Percival, em entrevista na central de jornalismo de Só Notícias.

Percival aposta que Mauro poderá agregar ainda mais apoio, inclusive de pré-candidatos a governador. "A tendência é que tanto PSDB-DEM (que tem Wilson Santos e Jayme Campos como pré-candidatos) quanto PR-PMDB-PT( que tem Silval) é vir conosco e incorporar muito este projeto que está crescendo junto a opinião pública, principalmente por ter visão diferente do desenvolvimento do Estado", previu. Para Percival, o PP não deve fazer parte da coligação por "priorizar muito o controle da máquina pública e eleição de deputado. Acho que eles vão escolher, por suas prioridades, aqueles que estiverem em melhores condições e com estrutura para viabilizarem seus projetos para eleição de deputados", cutucou.

Percival disse, ainda, que ele e Otaviano Pivetta, presidente do PDT, podem compor a chapa majoritária. Percival, que tem sua base eleitoral em Rondonópolis e região Sul, pode ser candidato a vice-governador e, Pivetta, que é do Nortão, pode fechar a chapa disputando o Senado. "Mas ter espaço para negociar com possíveis aliados que vamos ter mais à frente", afirmou. "Hoje, não temos mais uma frentinha, virou um frentão", referindo-se as 9 siglas propensas a formar coligação, dentre elas PSB, PDT, PPS e PV.