Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Sexta - 04 de Dezembro de 2009 às 17:26
Por: Patrícia Sanches

    Imprimir


O deputado federal Homero Pereira (PR) e os senadores Gilberto Goellner (DEM) e Serys Marly (PT) integrarão a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que irá investigar denúncias de supostos desvios de recursos públicos praticados pelo MST. Homero destaca que as denúncias são graves e que, por isso, é necessário ir a fundo nas investigações. Ele frisa que se não há falhas não é preciso temer a apuração. “Acho interessante que o MST de transparência aos gastos feitos com verba federal. Não há porque temer essa investigação”, Homero.

Também foram escalados para compor a CPMI os deputados Abelardo Lupion (PR) e Onyx Lorenzoni (RS), ambos do DEM. Bruno Araújo (PE) e Carlos Sampaio (SP), os dois do PSDB e o bloco do PSB, PCdoB, PMN e PRB indicou os deputados Julião Amim (PDT-SC) e Manuela D´Ávila (PCdoB-RS). Moreira Mendes (RO) foi indicado pelo PPS. A vaga do PTB será preenchida pelo deputado Ernandes Amorim (RO) e o PP indicou Nelson Meurer (PR). O PV, por sua vez, designou Luiz Bassuma (BA) e o PT, Jilmar Tatto (SP), Doutora Rosinha (PR) e Geraldo Simões (BA). O Psol ainda não indicou representante.

Já pelo Senado foram indicados os tucanos Álvaro Dias (PR), Arthur Virgílio (AM) e Sérgio Guerra (PB). Do DEM foram designados Demóstenes Torres (GO), Efraim Morais (PB) e Gilberto. Do grupo governista estão os petistas Eduardo Suplicy (SP) e Inácio Arruda (PCdoB-CE). Para as vagas do PMDB foram indicados Almeida Lima (SE), Paulo Duque (RJ), Gilvam Borges (BA) e Lobão Filho (MA). O senador Cristovam Buarque (DF) representa o PDT e o senador Mão Santa (PI) o PSC na CPMI. O PTB, com direito a duas vagas, ainda não apresentou os seus representantes.

A CPMI foi criada após a revista Veja, de grande circulação nacional, ter denunciado a existência de quatro entidades ligadas ao MST que teriam feito uso irregular de dinheiro público repassado pelo governo federal. Segundo a reportagem, as entidades teriam movimentado mais de R$ 350 milhões de recursos públicos de 2003 a 2008. As movimentações bancárias foram consideradas estranhas porque eram feitos saques vultosos na boca do caixa. É cogitado que hajam indícios de transações que visavam ocultar desvios de dinheiro público. O Tribunal de Contas da União já identificou várias irregularidades como despesas que não existiram e que foram justificadas com notas frias.





Fonte: RD News

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/149377/visualizar/