Goellner denuncia irregularidades em licitação do Ministério dos Esportes
A licitação faz parte do projeto Torcida Legal e inclui a compra de equipamentos de segurança para os estádios que recebem jogos do Campeonato Brasileiro das séries A e B. O senador, relator da subcomissão permanente de fiscalização da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, afirmou que o edital exclui do processo as empresas sem histórico de prestação de serviços em estádio privados o Brasil e no Exterior.
“A maior parte das empresas nunca prestaram serviços em estádios privados no Brasil e no exterior”, disse Goellner, em crítica a um dos critérios utilizados pelo Ministério, que veta a participação de empresas sem essas experiências. Outro tópico polêmico do edital veta a participação de empresas com patrimônio liquido menor do que R$ 8 milhões.
“É claro o favorecimento às empresas com maior patrimônio líquido”, afirmou o senador de Mato Grosso. Segundo ele, os serviços realizados em estádios públicos são exatamente os mesmo dos praticados em arenas privadas, portanto, não haveria qualquer empecilho em abrir a concorrência às empresas com essa experiência. “A grande maioria dos estádios no Brasil é do setor público”, acrescentou.
Goellner aproveitou a situação e sugeriu à União que seguisse o exemplo de Mato Grosso e criasse um organismo semelhante à Agecopa. Ele explicou que a agência é formada por seis diretores e um presidente, todos com a prerrogativa de fazer a análise das obras necessárias em estradas, aeroporto e no estádio. Além disso, citou a parceria entre Estado e município.
As empresas selecionadas terão de instalar sistemas de segurança nos estádios. Entre os equipamentos deverão constar câmeras de vigilância, catracas eletrônicas e o cadastramento de torcedores. Dos 31 estádios que receberão os jogos das séries A e B, 20 são públicos e apenas 11 privados.
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