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Politica Brasil
Quarta - 02 de Dezembro de 2009 às 08:05
Por: Jean Campos

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O vereador Toninho de Souza (PDT) reclamou ontem, durante a sessão da Câmara de Cuiabá, do andamento dos Projetos de Lei que apresentou no primeiro ano de sua legislatura. Segundo Toninho, oito projetos foram propostos por ele desde março deste ano e, até agora, nenhum chegou a ser votado em Plenário. A explicação, na avaliação do vereador, seria perseguição política.

“A única explicação que encontro está no fato de que a imprensa tem noticiado que sou candidato a deputado estadual. Meu nome também aparece nas pesquisas de intenção de votos”, explica Toninho, sem confirmar a possibilidade de candidatura.

A reclamação do pedetista chegou ao presidente da Casa, vereador Deucimar Silva (PP), mas, conforme disse Toninho, nada foi feito. “Deucimar não me deu nenhuma resposta que explicasse o porquê de nenhum projeto meu ter entrado em votação”, acrescenta.

Antes de levar o fato a Deucimar, Toninho afirma que procurou saber da tramitação de cada um dos projetos na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Câmara de Cuiabá. A informação que o vereador obteve foi a que os projetos já haviam passado pela comissão e que estavam no gabinete do presidente aguardando para entrarem na pauta.

Para sustentar o pedido, Toninho alegou que vereadores recém-empossados como Totó César (PRTB) – então suplente do vereador cassado por quebra de decoro parlamentar, Ralf Leite (PRTB) – já tiveram projetos apreciados. “Só espero que meus projetos ainda sejam votados este ano”, finalizou o vereador.

OUTRO LADO – Questionado sobre as queixas do vereador Toninho de Souza, o presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Deucimar Silva, alegou que o conteúdo dos projetos interfere em sua tramitação e que essa seria a causa da demora. “Antes de entrar em votação, os projetos passam por três comissões que analisam a constitucionalidade dos projetos”, explicou. Além disso, Deucimar garantiu que todas as pautas deste ano ainda serão votadas até o dia 15 de dezembro.





Fonte: Diário de Cuiabá

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