Duodécimo da Assembleia supera orçamento de 3 secretarias

A proposta de orçamento do governo do Estado para 2010 prevê incremento de 23% no duodécimo da Assembleia Legislativa, que vai contar com R$ 197,6 milhões, uma média de R$ 16,4 milhões mensais. Esse duodécimo supera o orçamento previsto para o próximo ano de três secretarias de Estado. A pasta de Desenvolvimento Rural, sob Neldo Egon (PR), terá uma fatia de R$ 132 milhões. Estão vinculados a Seder empresas e órgãos como Empaer e Indea. Outras que também "abocanham" menor orçamento se comparado ao Legislativo são a Indústria, Comércio, Minas e Energia, sob Pedro Nadaf (R$ 98,4 milhões) e a Ciência e Tecnologia, comandada por Chico Daltro (R$ 155,2 milhões).

Enquanto Poder Legislativo terá R$ 197,6 mi em 2010, o Desenvolvimento Rural vai contar com R$ 132 mi, a Indústria, Comércio, Minas e Energia, com R$ 98,4 mi e, a pasta da Ciência e Tecnologia, com R$ 155,2 mi

Nos últimos três anos, os repasses do Executivo ao Legislativo ficaram congelados em R$ 160 milhões ao ano, o equivalente a R$ 13,3 milhões ao mês. Nesse período, a Mesa Diretora foi presidida pelo deputado Sérgio Ricardo (PR), entre 2007 e 2008, e por José Riva (PP), que voltou à cadeira de presidente pela quarta vez a partir deste ano.

No exercício de 2010, ainda sob a presidência do “cacique” do PP, o Legislativo vai receber quase R$ 197,6 milhões, uma média de R$ 16,4 milhões por mês. Na peça orçamentária que será votada pelos deputados nos próximos 20 dias consta que R$ 188,5 milhões são provenientes diretamente do Tesouro Estadual, enquanto R$ 9 milhões virão de outras fontes.

O salário dos 1,4 mil servidores e os encargos sociais consomem R$ 114,8 milhões da Assembleia. Está previsto R$ 1,5 milhão para investimentos e R$ 81,3 milhões para outras despesas. Cada um dos 24 deputados ganha cerca de R$ 15 mil mensais, tem direito R$ 15 mil de verba indenizatória e controla mais R$ 30 mil de verba de gabinete.