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Cultura
Quinta - 26 de Novembro de 2009 às 20:47

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Formada por 70 jovens oriundos dos 27 Estados do país, a Orquestra Jovem do Brasil fará seu concerto de lançamento no dia 27 de novembro em noite de gala na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. Idealizada pela ONG Ação Social pela Música do Brasil, com patrocínio da Man Latin América e apoio do Consulado Geral da República Federal da Alemanha no Rio de Janeiro e do Rio Solidário, a Orquestra interpretará a Nona Sinfonia de Beethoven, em uma apresentação que faz parte das comemorações oficiais dos 20 anos da queda do Muro de Berlim.

Um desses jovens é a violinista Carolini Kelli, de 20 anos, integrante da Orquestra Jovem do Estado de Mato Grosso e estudante do Projeto Ciranda – Música e Cidadania. “Para os músicos da Orquestra Jovem do Brasil, a superação das barreiras sociais e dos preconceitos que os separam do restante da sociedade, sobretudo do mundo da música orquestral sinfônica, equivale à derrubada de um muro simbólico e extremamente resistente. A idéia é integrar músicos talentosos de diferentes culturas, origens e classes sociais”, explica a violoncelista Fiorella Solares, coordenadora da Orquestra.

A Orquestra Jovem do Brasil interpretará a Nona Sinfonia de Beethoven com a participação de solistas de renome como a soprano Rosana Lamosa, a mezzo soprano Adriana Clis, o tenor Martin Muehle e o barítono Leandro Fischetti.

JOVENS MÚSICOS

Para chegar até os jovens músicos, Fiorella percorreu festivais de música, conservatórios e projetos sociais que envolvessem a música clássica. A orquestra é uma iniciativa do falecido maestro David Machado, do qual Fiorella é viúva, e tem como parceiro a Fundación del Estado para el Sistema Nacional de las Orquestas Juveniles e Infantiles de Venezuela — FESNOJIV —, que em 34 anos de trabalho transformou-se em um grande movimento nacional, envolvendo milhares de jovens em orquestras de potencial artístico e em contínuo aperfeiçoamento técnico.

“A idade dos jovens varia de 12 a 26 anos. Cada um tem um perfil diferente. Há aqueles que estudaram em conservatórios na Europa e também aqueles que vêm de projetos sociais de integração através da música. Apesar de a origem e a trajetória de cada um seja diferente, eles têm em comum o talento e todos os caminhos os levam à música”, conta Fiorella Solares, que, entre outros, é violoncelista da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

AÇÃO SOCIAL PELA MÚSICA

O projeto foi idealizado e implantado no Brasil há 14 anos, pelo falecido maestro David Machado. Sua viúva, a violoncelista e produtora cultural Fiorella Solares, desde então, tem dado continuidade à iniciativa.

A A.S.M. mantém convênios de colaboração e intercâmbio com instituições nacionais e estrangeiras cujas atividades são afins à proposta da entidade, algumas delas já parceiras, como a Fundación del Estado para el Sistema Nacional de las Orquestas Juveniles e Infantiles de Venezuela - FESNOJIV, sediada em Caracas, e que muito tem contribuído para o amadurecimento da proposta brasileira.

No Brasil, a Ação Social pela Música é parceira dos seguintes projetos: Orquestrando a Vida (Campos/RJ), Criar e Tocar (SP), Orquestra Jovem de Contagem (Contagem/MG) e Instituto de Educação Ivoti (RS).

FIORELLA SOLARES

Violoncelista profissional com 29 anos de carreira, Fiorella Solares estudou na Guatemala, Estados Unidos e no Brasil. Participou da Orquestra Sinfônica do Palácio de Bellas Artes, no México; da Sinfônica de Porto Alegre; da Orquestra Sinfônica Brasileira e foi fundadora da Orquestra Petrobrás Sinfônica, onde permaneceu por 13 anos, nove destes como primeiro violoncelo. Desde 1986 é integrante da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

É produtora cultural há 14 anos e coordenadora geral da organização não governamental Ação Social pela Música, entidade que realiza projetos como a Orquestra de Jovens do Mercosul e o Movimento das Orquestras Infanto–Juvenis do Brasil, além de séries de música de câmara em diversas instituições de salas de audição. Nos últimos sete anos tem produzido CDs para renomados artistas, como Antonio Meneses, Cristina Ortiz, Elione Medeiros e realizado turnês da Orquestra de Jovens do Mercosul pelo Brasil e pela América do Sul.

Em 2005, Fiorella foi curadora de musica clássica no programa Copa da Cultura, realizado pelo Ministério da Cultura do Brasil na Alemanha e no ano seguinte, realizou a produção executiva de 12 concertos no programa na Alemanha. Atualmente, além de coordenar a Orquestra Jovem do Brasil, Fiorella organiza a implantação do projeto Ação Social pela Música nas comunidades Dona Marta e Babilônia, no Rio de Janeiro.

Serviço

O que: Concerto de lançamento da Orquestra Jovem do Brasil

Quando: 27 de novembro, às 20h

Onde: Sala Cecília Meireles (Largo da Lapa 47, Lapa)

Tel.: (21) 2224-4291 (21) 2224-4291

Ingresso: R$ 5. Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos

Capacidade: 835 lugares. Estacionamento pago ao lado da Sala





Fonte: Assessoria/Orquestra

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