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Agronegócios
Sábado - 21 de Novembro de 2009 às 13:11

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Construção de novos organismos para atender a cadeia da agroenergia é um dos desafios dos engenheiros que atuam nesta área, diz o chefe-geral da Embrapa Agroenergia, Frederico Durães em sua palestra durante o 2º Encontro de Engenheiros do Distrito Federal, que aconteceu em Brasília nos dias 18 e 19 de novembro.

A engenharia, nas modalidades tradicionais e em novas competências, está desafiada para uma nova construção biológica e com aparatos modernos, promotores de processos e produtos diferenciados.

A título de exemplo, Durães ressaltou o trabalho que está em andamento nesse Centro de Pesquisa que visa modificar a parede celular da cana-de-açúcar de uma maneira coordenada. Com esta nova configuração é possível disponibilizar os açúcares presentes na parede celular para produção de etanol. Nas variedades de cana atuais, ou seja, não modificadas geneticamente, somente o açúcar do caldo é utilizado para essa produção. Dessa forma, com a nova planta o aproveitamento será integral, o que aumentará a produção de etanol por área. Este enfoque atende a economia e redução de área plantada e a necessidade de insumos. “Interessa a uma agenda ambiental”, ressalta Durães.

Além disso, mostrou aos participantes a importância dos biocombustíveis, o papel da Embrapa na transformação da biomassa em energia e quais os novos perfis de profissionais para atuarem neste campo de trabalho, em especial os engenheiros em suas diversas especialidades.

Na Embrapa, dos 2.786 empregados que são credenciados ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, CREA, 1996 são engenheiros agrônomos. Significa que a empresa em sua concepção original atua no desenvolvimento de sistema de produção de culturas agrícolas. “Outras áreas estão em expansão”, salientou Durães, como é o caso dos engenheiros químicos que desenvolvem pesquisas na Embrapa. Na Embrapa de hoje são desenvolvidos trabalhos nas quatro plataformas do Plano Nacional de Agroenergia do Governo Federal: etanol, biodiesel, florestas energéticas e resíduos e co-produtos que foram explanados durante a palestra.

Sob o macro-tema Engenharia e Desenvolvimento, especialistas debateram questões da agenda brasileira como pré-sal, energias renováveis, PAC, Copa 2014, Cerrado, Recursos Hídricos e Saneamento, Engenharia e Arquitetura Públicas, Inovação Tecnológica, entre outros.

O evento é uma realização do Sindicato dos Engenheiros no Distrito Federal (Senge-DF) em parceria com a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), tendo como apoio oficial o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) e apoio divulgação do Crea-DF.





Fonte: Embrapa Agroenergia

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